Sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirma em delação premiada que o ex-presidente encomendou cartão de vacina fraudado

Compartilhe esta notícia:

Cid confirmou que os dados falsos de Bolsonaro e de Laura foram inseridos no sistema do Ministério da Saúde.

Foto: Divulgação
Cid foi preso em maio deste ano, mas foi solto em setembro depois de assinar o acordo de delação com a Polícia Federal. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou em seu acordo de delação premiada à Polícia Federal (PF) que o ex-presidente da República ordenou, no fim do seu mandato no ano passado, que ele fraudasse cartões de vacina de covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. As informações são do portal UOL.

Cid admitiu participação no esquema e apontou Bolsonaro como mandante. A reportagem diz que o ex-chefe do Executivo pediu que os cartões dele e da sua filha, Laura, de 13 anos, fossem fraudados. Segundo o tenente-coronel, os documentos foram impressos e entregues em mãos a Bolsonaro para que usasse quando “achasse conveniente”.

O ex-ajudante de ordens confirmou que os dados falsos de Bolsonaro e de Laura foram inseridos no sistema do Ministério da Saúde por servidores da prefeitura de Duque de Caxias (RJ) em 21 de dezembro de 2022, nove dias antes de o ex-presidente viajar para os Estados Unidos. Naquela época, as leis americanas exigiam que os viajantes comprovassem a imunização contra a covid.

As investigações da Operação Venire apontam que Bolsonaro e os seus aliados tinham “plena ciência” das falsificações. O objetivo, de acordo com a PF, era obter “vantagem indevida” em situações que necessitassem comprovação de vacina no Brasil e nos Estados Unidos.

A Polícia Federal identificou dois registros de vacinação de Bolsonaro no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias. O ex-presidente teria tomado o imunizante Pfizer em 13 de agosto e em 14 de outubro do ano passado. Além de Bolsonaro e Laura, Mauro Cid também teria falsificado o próprio cartão de vacinação e os da sua mulher, Gabriela Cid, e de suas três filhas.

Em um depoimento para a PF no dia 16 de maio deste ano, Bolsonaro negou que ele e a filha teriam sido vacinados contra a covid. O ex-presidente também afirmou que não determinou e não tinha conhecimento das fraudes, o que agora é confrontado pela delação premiada de Cid.

Em suas redes sociais, o advogado e assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, rechaçou a hipótese de Bolsonaro ter ordenado a falsificação dos dados de vacinação, como o tenente-coronel Mauro Cid relatou à PF. “Chance zero”, disse Wajngarten na rede social X (antigo Twitter), completando.

“Mundo todo conhece a posição do Pr @jairbolsonaro sobre vacinação. Como chefe de Estado, o passaporte/visto que ele possui não exige nenhuma vacina. Filha menor de idade jamais necessitou de vacinação, até porque possui comorbidades”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Vereador de Santa Maria assumirá diretoria no Conselho Administrativo de Defesa Econômica
Jogos Pan-Americanos 2023: dupla do Brasil fatura prata no badminton
https://www.osul.com.br/ex-ajudante-de-ordens-de-bolsonaro-afirma-em-delacao-que-o-ex-presidente-encomendou-cartao-de-vacina-fraudado/ Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirma em delação premiada que o ex-presidente encomendou cartão de vacina fraudado 2023-10-25
Deixe seu comentário
Pode te interessar