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Rio Grande do Sul Mulher acusada de matar escrivão judicial é condenada a mais de 15 anos de prisão em Novo Hamburgo; crime ocorreu há 17 anos

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Segundo o MP, o assassinato foi motivado por interesses financeiros

Foto: MP/Divulgação
Segundo o MP, o assassinato foi motivado por interesses financeiros. (Foto: MP/Divulgação)

Após quase dois dias de julgamento, o Tribunal do Júri de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, condenou, na noite de terça-feira (31), Adriana Guinthner pela morte do seu ex-marido, o escrivão judicial Paulo César Ruschel.

Depois do veredito dos jurados, a juíza Anna Alice da Rosa Schuh determinou que a ré cumpra pena de 15 anos e nove meses de prisão em regime inicial fechado pela prática de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima). Adriana, que respondia ao processo em liberdade, teve a prisão decretada pela magistrada.

A sessão do júri começou na segunda-feira (30). No primeiro dia dos trabalhos, foram tomados os depoimentos de dez testemunhas: cinco de defesa e cinco de acusação. Dois peritos passaram pelo procedimento de acareação.

Na manhã de terça, na retomada do julgamento, a ré foi interrogada em plenário por cerca de duas horas e também passou por acareação com uma testemunha. Os procedimentos foram seguidos das manifestações da acusação e da defesa, da reunião dos jurados e da leitura da sentença. Atuaram pelo MP (Ministério Público) os promotores de Justiça Robson Jonas Barreiro e Eugênio Paes Amorim.

Caso

O crime aconteceu na madrugada do dia 22 de outubro de 2006, no bairro Pátria Nova, em Novo Hamburgo. Conforme a denúncia do MP, Adriana Guinthner planejou previamente o homicídio, ocorrido na residência onde o casal morava. O homem foi morto com dois tiros na cabeça e um no tórax enquanto dormia.

O assassinato foi motivado por interesses financeiros, segundo o MP. A intenção da ré seria ficar com os bens do escrivão e uma pensão por morte. Na época, a vítima tinha 48 anos, e a ré, 36.

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