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Variedades Carla Diaz fala sobre voltar ao papel de Suzane von Richthofen: “Tenho curiosidade por entender a mente humana”

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Atriz estrela "A menina que matou os pais – A confissão", drama que chega ao streaming dois anos após o lançamento da primeira parte. (Foto: Reprodução)

Há quase 21 anos, no dia 31 de outubro de 2002, o assassinato de um casal da elite paulistana chocou o País. Poucos dias depois, o choque seria ainda maior com a descoberta de que a filha do casal estava envolvida no crime, cometido pelo namorado e seu irmão. O caso, é claro, é o de Suzane von Richthofen, que ainda hoje desperta a atenção da mídia e do público. Já chegou ao streaming do Amazon Prime Video o drama “A menina que matou os pais – A confissão”, dois anos após o lançamento de “A menina que matou os pais” e “O menino que matou os meus pais”, lançados em agosto de 2021.

Com base nos autos do processo, os dois filmes anteriores apresentavam as versões para o crime pelas perspectivas de Suzane e o namorado Daniel Cravinhos. Já o novo projeto foca sua atenção na investigação policial.

“Quando decidimos fazer um novo filme, ficamos tentando definir onde ele se encaixava. É um terceiro filme? É uma continuação? Entendemos que queríamos contar uma história diferente. Eu diria que nos dois primeiros temos um suspense familiar, e neste temos um thriller investigativo”, aponta Raphael Montes, roteirista do projeto ao lado de Ilana Casoy, autora do livro “Casos de família: Arquivos Richthofen”. “Não acho que o filme seja uma continuação porque você pode assistir sem ver os anteriores, é uma nova maneira de contar essa história.”

“A confissão” conta com os retornos de Carla Diaz como Suzane e de Leonardo Bittencourt e Allan Souza Lima como Daniel e Cristian Cravinhos. Bárbara Colen é a principal novidade do elenco na pele da delegada Helena, responsável pela investigação.

“Retomar um projeto desses, quatro anos depois das primeiras filmagens, é bem desafiador. Mas a partir do momento que nos reencontramos, a conexão veio imediatamente”, conta Carla. “Acredito que esse filme vai causar um impacto diferente. Ele é mais denso e ágil, focado na investigação da polícia. A gente sabe do final da história, mas o filme consegue mesmo assim nos surpreender pela forma como conduz.”

Os protagonistas contam que se ativeram aos fatos do processo e ao texto do roteiro, não procurando saber sobre a vida real de seus personagens após o período retratado em cena. Carla destaca que precisou de distanciar de seu julgamento pessoal do caso ou não conseguiria interpretar Suzane.

True crime

Casoy revela que foi uma preocupação da equipe tratar o caso com respeito para não retraumatizar as vítimas ou reafirmar julgamentos contra os condenados.

“Acho que vivemos numa era em que ainda vemos uma certa irresponsabilidade do true crime no Brasil. Tem muita gente que explora fofocas criminais. É uma grande responsabilidade produzir true crime, porque temos pessoas vivas que estavam envolvidas no caso. Temos que nos ater aos fatos, ao que está no processo e na investigação, e não no ‘ouvi dizer'”, fala a roteirista.

Diretor dos três filmes do caso von Richthofen, Mauricio Eça agora trabalha no filme do maníaco do parque, que será estrelado por Silvero Pereira, também para o Prime Video. O cineasta brinca que não tem a intenção de fazer um universo compartilhado do crime brasileiro.

“Quero contar histórias que me desafiem e que sejam interessante. A história da Suzane tem um magnetismo que até hoje as pessoas se interessam. O que me instiga é entender as nuances da mente humana.”

Interesse semelhante também motivou Carla a aceitar os projetos. “Uma das coisas que me fez aceitar esse projeto é uma curiosidade pelo true crime e por entender a mente humana. O true crime fala sobre isso, ele causa uma reflexão sobre a sociedade e os por quês de atos tão terríveis”, diz a atriz.

Conhecida pela trabalho em “Bacurau”, Bárbara vê com atenção a popularização de filmes, séries, documentários, livros e podcasts sobre crimes reais.

“É muito legal começar a fazer true crime no Brasil. A sociedade brasileira tem alguns traumas para lidar”, destaca. “Um crime como esse da Suzane, a sociedade inteira se mobiliza. O filme vem também para podermos nos entender e resolver nossas questões. São eventos traumáticos socialmente.”

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