Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Ali Klemt | 5 de novembro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Estou eu rolando o meu dedinho pelas publicações do Instagram, e eis que surge o anúncio de um curso de liderança e inteligência emocional. “Uauuu!”, pensei. Se vou fazer o curso? Essa não é a questão (já estou cursando outro pós, sabe-se lá como, porque nem tempo eu tenho direito, mas está dando certo – depois conto sobre isso).
A questão que me chamou a atenção foi ler “liderança” e “inteligência emocional” na mesma frase. Porque, sim, felizmente chegamos em um ponto em que ambas estão intrinsecamente conectadas.
Retifico. Sempre estiveram. Porém, o mundo contratava chefes. Demorou para entenderem que o que move exércitos são líderes (uma pena, era só olharem para o passado…). Porém, somente com o crescimento do interesse em saúde mental, em qualidade de vida, em autoconhecimento é que tais temas passam a ser não apenas importantes, mas fundamentais para o ingresso no mercado de trabalho.
Vou repetir: inteligência emocional é fundamental. Se você quer ser um líder, então…
Mas o que é essa tal de inteligência emocional?
O conceito foi popularizado pelo psicólogo Daniel Goleman, com o lançamento de seu livro “Inteligência Emocional” (Emotional Intelligence) em 1995. Foi um estouro e teve um impacto profundo na educação, negócios e psicologia.
A inteligência emocional se refere à capacidade de reconhecer, entender, gerenciar e usar eficazmente as emoções, tanto em si mesmo quanto nos relacionamentos interpessoais.
Eu, humildemente, penso que a inteligência emocional é mais importante do que a inteligência intelectual (QI) para o sucesso pessoal e profissional. Talvez porque eu não tenha um QI astronômico, mas certamente tenho uma profunda capacidade de gerenciar, lidar e utilizar as minhas emoções a meu favor e pelo mundo que me cerca.
Segundo Goleman, a inteligência emocional possui cinco aspectos:
Parece simples, né? Porém, não só o conhecimento, mas o exercício constante dessas habilidades exigem consciência e muito, muito amor. Autoamor e amor pelas pessoas com que convivemos. Amor por aqueles que lideramos.
“Ah, lá vem a Ali!!”. Sim, venho. E explico: é preciso muito amor, muita crença e esperança no ser humano para lidar com quem carregas traumas, dores, amarguras e, definitivamente, não tem inteligência emocional. Talvez porque sequer tenha tido a oportunidade de conhecer o conceito. Talvez porque a vida não lhe deu tempo para tentar ser empático, equilibrado e inteligente. Talvez… e o motivo não importa. Porque o que importa, verdadeiramente, é o que VOCÊ fará com isso.
E aqui… nesse ponto entrará a SUA inteligência emocional. Então, eu pergunto: você está pronto para encarar essa?
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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