Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de novembro de 2023
Rania disse que "tem sido insuportável assistir à avalanche de sofrimento humano” na Faixa de Gaza
Foto: Reprodução de TVA rainha da Jordânia, Rania Al Abdullah, pediu um cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas, dizendo que apoiar a proteção das vidas de palestinos não significa ser antissemita ou pró-terrorismo.
“Deixe-me ser muito, muito clara. Ser pró-Palestina não é ser antissemita, ser pró-Palestina não significa que você é pró-Hamas ou pró-terrorismo”, afirmou Rania em entrevista à CNN no domingo (5).
“O que temos visto nos últimos anos é a acusação de antissemitismo ser usada como arma para silenciar qualquer crítica a Israel”, declarou a rainha. “Quero condenar absoluta e sinceramente o antissemitismo e a islamofobia, mas também quero lembrar a todos que Israel não representa todo o povo judeu no mundo. Israel é um Estado e é o único responsável pelos seus próprios crimes”, disse Rania.
“Sei que alguns que são contra o cessar-fogo argumentam que isso ajudará o Hamas. No entanto, sinto que nesse argumento eles estão inerentemente rejeitando a morte, na verdade, até endossando e justificando a morte de milhares de civis, e isso é simplesmente moralmente repreensível”, prosseguiu a rainha.
“Quando 1,1 milhão de pessoas são convidadas a deixar suas casas ou correm o risco de morrer, isso não é uma proteção aos civis, é um deslocamento forçado”, declarou Rania. Segundo ela, “tem sido insuportável assistir à avalanche de sofrimento humano” na Faixa de Gaza.
Após os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro, Israel declarou um “cerco completo” à Faixa de Gaza.