Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 12 de novembro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Dados atualizados da plataforma TerraBrasilis mostram que 2023 registrou o mês de outubro com maior número de focos de incêndios na Amazônia para o período de toda a série histórica: são 22,1 mil registros de destruição da floresta. Isso supera em mais de 8 mil pontos de áreas queimadas o que foi registrado no mesmo mês de 2022, ou sejam, 13,9 mil. O monitoramento do TerraBrasilis se baseia em informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Arde em chamas
O número de outubro é o segundo pior do ano. Perde apenas para setembro, quando o Inpe registrou 26,3 mil focos de queimada.
Bioma perdido
De tudo que foi queimado em outubro, 38,4% foram de vegetação primária, rica em diversidade biológica e características originais.
Pará no topo
Sede da COP30, em 2025, o Pará segue como líder de destruição no triste ranking, registrou 11.376 focos em outubro, 51,6% do total.
Amazonas em segundo
O Amazonas, segundo no ranking de focos de queimada em outubro, registrou 3.858 pontos de destruição, 17,5% do total.
PI: indenizações a deputados custam R$6,4 milhões
O generoso pagador de impostos desembolsou R$6.484.820,48 para indenizar despesas dos deputados da Assembléia Legislativa do Piauí. Eles têm uma “verba indenizatória” de elástica tolerância para ressarci-los de quaisquer despesas, incluindo passagens aéreas, combustíveis, aluguel de carros e aeronaves, consultorias, propaganda do mandato e por aí vai. Os dados foram tabulados considerando apenas seis meses de mandato e tiveram como base números da transparência da Alepi.
Rio de dinheiro
Em maio, os deputados gastaram sem piedade. Foi o mês em que mais torraram: R$1.121.171,06 retirados do bolso do pagador de impostos.
Gabinete de ouro
O deputado Nerinho (PT), que largou a Alepi para assumir a Secretaria de Defesa Civil, tem o gabinete mais caro: R$252,6 mil.
Carros beberrões
Os parlamentares fizeram a alegria dos donos de postos, torraram R$756.073,14 com combustíveis e lubrificantes.
Folgas prolongadas
Na reunião ministerial de sexta, Lula contou lorotas para se esquivar da falta de entregas. Ao justificar o desempenho mixuruca em 2023, disse que “esse ano teve muito feriado prolongado”. Folgado, ele fez 22 viagens internacionais, foram mais 60 dias longe do local de trabalho.
Vai andar
No que depender do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, a reforma tributária não vai parar na gaveta. Fatiado ou não, Lira quer ver o texto promulgado ainda neste ano.
Por que não foi?
Ao criticar Bolsonaro por se reunir com o embaixador de Israel, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi cobrada por um seguidor por não ter respondido ao convite para o encontro. Ficou muda.
Aposta do PL
O deputado André Fernandes (CE) deve ser o candidato do PL para disputar a prefeitura de Fortaleza, no próximo ano. O diretório estadual do partido já deu seu “ok”.
Surpresa no Nobel
No X, antigo Twitter, usuários da rede social subiram a hashtag #BolsonaroNobelDaPaz. Atribuem ao ex-presidente o avanço nas negociações para liberação dos brasileiros de molho da Faixa de Gaza.
Soja é destaque
As exportações do Paraná cresceram 11,3% nos dez primeiros meses de 2023 e atingiram os US$21 bilhões em receitas. “Orgulho do nosso povo trabalhador”, celebrou o governador Ratinho Jr (PSD).
Diesel mais caro
São Paulo registrou aumento de 0,64% no preço médio do diesel S10, apontam dados mais recentes do Painel do Diesel, chegando a R$6,26. A capital com o produto mais caro é Rio Branco, no Acre, R$7,04.
Crise mais crise
Em 12 de novembro de 1979, o presidente dos EUA Jimmy Carter anunciava a suspensão da importação do petróleo do Irã em resposta à crise dos reféns, que duraria um ano e meio para ser resolvida.
Pergunta aos ecochatos
Meio ambiente é questão de perspectiva?
PODER SEM PUDOR
Uísque do santo
Políticos paulistas contam que um prefeito de São Simão (SP), Padre Plínio Toldo (PFL) agradava autoridades às quais pedia recursos para o município. Certa vez, ao receber dele uma garrafa de uísque, um secretário paulista brincou: “O sr. está querendo me comprar, padre?” Toldo respondeu: “Nada disso, meu filho, esse uísque é feito lá mesmo em São Simão…” E completou: “E eu vou lhe contar um segredo: se Jesus soubesse que a gente produz esse uísque, tinha feito a Santa Ceia lá na minha cidade.”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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