Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de novembro de 2023
Flávio Dino é ministro da Justiça e Segurança Pública
Foto: Reprodução/XPor tradição, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) sempre colocam na presidência da Corte o colega mais antigo que ainda não ocupou o posto. Sendo assim, caso Flávio Dino, indicado pelo presidente Lula na segunda-feira (27), tenha seu nome aprovado pelo Senado, deve assumir o posto em 2035.
Existe um processo de votação para a escolha do presidente e do vice-presidente do STF, mas os ministros costumam respeitar a tradição, tornando o processo uma mera formalidade. O mandato de um ministro no comando da Corte é de dois anos.
O atual presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, indicado por Dilma Rousseff (PT) em 2013, assumiu o cargo neste ano e ficará no posto até 2025. Seu vice, o ministro Edson Fachin, indicado por Dilma, em 2015, poderá assumir a presidência da Suprema Corte entre 2025 e 2027.
Indicado em 2017 por Michel Temer (MDB), o ministro Alexandre de Moraes deve estar à frente do tribunal entre 2027 e 2029.
O ministro Nunes Marques, que chegou ao STF em 2020, indicado por Jair Bolsonaro (PL), deve assumir a presidência entre 2029 e 2031.
Entrando na Corte um ano depois, também indicado por Bolsonaro, o ministro André Mendonça deve ficar no comando da Corte entre 2031 e 2033. Indicado por Lula neste ano, o ministro Cristiano Zanin poderá assumir o comando da Casa entre 2033 e 2035.