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Geral Putin diz que não haverá paz na Ucrânia até que a Rússia alcance seus objetivos no país

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, está no poder há quase 24 anos e anunciou recentemente que irá concorrer à reeleição. (Foto: Reprodução)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou nesta quinta-feira (14) a sua coletiva de imprensa de fim de ano respondendo a uma pergunta sobre a Ucrânia e garantiu que os objetivos de Moscou na Ucrânia não mudaram e que não haverá paz até que eles sejam alcançados.

Putin, que está no poder há quase 24 anos e anunciou recentemente que irá concorrer à reeleição, foi recebido com aplausos ao chegar ao salão no centro de Moscou, a uma curta distância do Kremlin.

Este ano, os cidadãos comuns tiveram a oportunidade de fazer perguntas por telefone, além das feitas pelos jornalistas, e os cidadãos já estavam enviando perguntas há duas semanas.

Foi a primeira vez que o presidente, que limitou bastante as suas interações com a mídia estrangeira, pôde responder a várias perguntas de jornalistas ocidentais desde antes do início dos combates na Ucrânia.

Putin disse que os objetivos de Moscou não mudaram. Tal como fez no dia em que enviou tropas para a Ucrânia, em fevereiro de 2022, o presidente enumerou esses objetivos: “desnazificação, desmilitarização e uma situação neutra” do país.

O termo “desnazificação” refere-se às acusações russas de que o governo ucraniano é fortemente influenciado por nacionalistas radicais e grupos neonazis. A Ucrânia e o Ocidente ridicularizaram essas afirmações. Putin também exigiu que a Ucrânia permanecesse neutra e não aderisse à Otan.

“Haverá paz quando alcançarmos os nossos objetivos”, disse Putin. O Kremlin insistiu que a sua “operação militar especial” na Ucrânia continuará até que os vagos objetivos estabelecidos sejam alcançados.

Numa rara revelação sobre operações militares, Putin disse que cerca de 244 mil soldados russos que foram convocados para lutar na Ucrânia foram destacados para o campo de batalha e descartou a necessidade de uma segunda mobilização reservista. Um total de 617 mil soldados russos estão lutando na Ucrânia, observou ele.

Putin ordenou uma mobilização militar parcial em setembro de 2022 para reforçar as suas forças na Ucrânia, provocando protestos. “Não há necessidade” de nova mobilização, disse Putin, já que 1.500 homens se juntam ao exército no país todos os dias.

Na noite de quarta-feira, observou ele, um total de 486 mil soldados assinaram um contrato com os militares russos. Além dos combates na Ucrânia, esperava-se que a conferência de imprensa discutisse a economia e os serviços sociais, segundo jornalistas da mídia estatal russa.

No ano passado, Putin não realizou o seu programa habitual em que russos comuns fazem chamadas ou a sua grande conferência de imprensa com jornalistas. Além disso, o seu discurso de fim de ano sobre o Estado da União foi adiado para fevereiro deste ano.

A sua última conferência de imprensa havia sido em 2021, quando os Estados Unidos alertaram que a Rússia estava prestes a enviar tropas para a Ucrânia.

Nenhum dos lados fez progressos significativos no campo de batalha ultimamente, à medida que crescem as dúvidas sobre o futuro da ajuda ocidental à Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, viajou para Washington na terça-feira e fez um apelo por mais armas e ajuda americana.

A aparição de Putin foi dirigida principalmente ao público russo e foi uma oportunidade para resolver pessoalmente os problemas dos cidadãos comuns e fortalecer o seu controle no poder antes das eleições de 17 de março. “Para a maioria das pessoas, esta é a sua única esperança e possibilidade de resolver os problemas mais importantes”, segundo um programa de notícias da televisão estatal no Canal 1.

Até quarta-feira, cerca de dois milhões de perguntas tinham sido enviadas a Putin, segundo a mídia estatal. O programa é altamente coreografado e é mais um espetáculo do que um escrutínio. As informações são do jornal O Globo.

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