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Economia Depósitos compulsórios: um porcentual dos depósitos feitos pelos clientes que os bancos têm de manter “parado” no Banco Central

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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Demanda antiga das instituições financeiras ao Banco Central (BC), a redução do depósito compulsório ganhou reforço. O compulsório é um porcentual dos depósitos feitos pelos clientes que os bancos têm de manter “parado” no BC.

Assim, enquanto a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) luta há anos pela liberação ampla desses depósitos, a Caixa Econômica Federal se uniu agora a agentes do setor imobiliário e à Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) em busca de mais recursos para o financiamento habitacional.

Elas pedem maior liberação de compulsórios relacionados à caderneta de poupança, destinados exclusivamente ao crédito imobiliário.

A agenda ganhou intensidade com a redução dos juros. Não há sinalização de que o BC liberará o compulsório no curto prazo, mas o regulador analisa as propostas. A ideia de Caixa e Abecip é garantir a continuidade do crescimento do crédito imobiliário, que enfrenta saída de dinheiro da caderneta de poupança.

Poupança

Em setembro, a Caixa tinha R$ 303 bilhões em crédito imobiliário financiado pela poupança, com crescimento anual de 17%. A poupança na instituição, porém, somava R$ 352,4 bilhões, queda de 0,3%. Para arcar com a diferença, a Caixa recorreu às Letras de Crédito Imobiliário (LCI), com custo de captação maior.

Oferta

Como os bancos privados reduziram o imobiliário com a Selic (taxa básica de juros) alta, os clientes correram para a Caixa. O banco tem direcionado parte das propostas às linhas financiadas pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mais baratas. O problema é que o orçamento do FGTS não é controlado pela Caixa, o que lhe dá menor margem de manobra.

Trava

Não é de hoje que os bancos, pela Febraban, demandam redução do compulsório. As instituições dizem que o instrumento encarece o crédito ao enxugar recursos para emprestar. Era uma ferramenta exclusivamente de política monetária, mas acabou se tornando também um dos instrumentos à mão do BC para garantir a solidez do sistema financeiro.

Quanto

Os bancos recolhem para o compulsório 21% dos depósitos à vista e 20% dos depósitos a prazo, como aplicações em CDBs e letras de crédito. O BC fez algumas reduções na década passada.

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