Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de dezembro de 2023
Um problema no ar-condicionado complicou a vida dos usuários e funcionários do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, nessa quarta-feira (27). Segundo relatos de funcionários, por conta do calor excessivo, diversas pessoas passaram mal.
De acordo com a Aena, concessionária responsável Aeroporto de Congonhas, o problema afetava a área de check-in desde a terça-feira (26).
A concessionária divulgou uma nota dizendo que o ar-condicionado havia voltado a funcionar no final da tarde dessa quarta. Também afirmou que chegou a faltar água em alguns pontos do aeroporto após o rompimento de uma adutora.
“A Aena, administradora do Aeroporto de Congonhas, informa que na tarde desta quarta-feira (27), durante as obras da linha 17-Ouro do Metrô, houve o rompimento de uma adutora de água da Sabesp que alimenta o aeródromo. A concessionária adotou medidas emergenciais para economizar água de atividades não essenciais, a fim de garantir o fornecimento para o consumo e para os banheiros. A concessionária também já está em contato com empresas de caminhão-pipa. No entanto, devido ao consumo de cerca de 300m³ por dia, é imprescindível uma rápida atuação da Sabesp para garantir a qualidade dos serviços aeroportuários. A Aena informa ainda que, no final da tarde desta quarta-feira, o sistema de ar-condicionado da área de check-in voltou a operar normalmente”, diz a nota.
Desde outubro deste ano o grupo espanhol assumiu a operação de Congonhas. A empresa venceu o leilão pelo bloco de aeroportos em quatro estados por R$ 2,45 bilhões, em agosto de 2022.
Logo nos primeiros dias, os passageiros enfrentaram problemas no sistema de informação de voos. À época, muitos usuários também reclamaram da mudança na fonte dos painéis, que passaram a ter letras menores.
Relatos
Quem frequenta o aeroporto – mais cheio nesta época por causa das festas de fim de ano e das férias – diz que o calorão não é dos últimos dias. “Viajo quase toda semana aqui por Congonhas e é sempre quente, especialmente na sala de embarque. A gente chega a suar, é horrível”, reclama a analista de sistemas Glória Rodrigues, de 47 anos, que vai para o Rio de Janeiro.
“O ar-condicionado não funciona direito. Principalmente na sala de embarque, é quente. E ali a gente tem bastante idoso, bebê e pet”, afirma Julio Silva, de 25 anos, funcionário de uma empresa que atua no aeroporto.
Segundo Silva, de novembro para dezembro, quando aumentou a movimentação no aeroporto por causa das férias, a situação no check-in, que costumava ser melhor do que a da área de embarque, piorou. Esta semana, afirma ele, chegou ao ápice.
“Sempre vejo pessoas reclamando e sei de uma colega de trabalho que já passou mal por conta do calor”, diz. As informações são do portal de notícias G1 e do jornal O Estado de S. Paulo.