Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 9 de janeiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O deputado Adolfo Brito, decano da bancada do PP, tomará posse na presidência da Assembleia Legislativa no próximo dia 31. Na ocasião, será convocada sessão extraordinária para eleição e posse da nova mesa diretora do legislativo. A data foi confirmada ontem pelo atual presidente do legislativo, deputado Vilmar Zanchin (MDB), durante encontro no Palácio Piratini. Zanchin tomou posse ontem como governador interino em razão das licenças do governador Eduardo Leite, e do seu vice, Gabriel Souza. Vilmar Zanchin permanece no cargo de governador interino até quarta-feira, dia 10.
Ato do 8 de janeiro para convidados especiais em Brasília foi esvaziado
O ato no Congresso Nacional que marcou a narrativa para demarcar um ano da baderna de 8 de Janeiro, nessa segunda-feira (8), foi esvaziado pelas ausências do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, dos vice-presidentes, deputados Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), e de governadores de Estados importantes do país, como Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Romeu Zema (Minas Gerais). Organizado pelo governo Lula (PT) e pelo STF, o evento “Democracia Inabalada” também registrou a ausência de quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aldo Rebelo vê “fantasia” na narrativa dos atos do 8 de janeiro
O ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, que já pertenceu ao PCdoB, faz uma comparação sensata com os atos de 8 de janeiro, utilizados pela aliança Lula/STF para uma narrativa destinada a cercear direitos dos cidadãos. Segundo Aldo, os atos de 8 de janeiro se comparam ao movimento do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), uma dissidência do MST, que em 6 de junho de 2006, invadiu a Câmara dos Deputados, depredou parte do patrimônio e deixou 24 pessoas feridas, sendo uma em estado grave.
Em entrevista ao site Poder360, o ex-ministro afirma que a cantilena do 8 de janeiro “trata-se de uma ‘fantasia’ entoada pelo petista – Lula – e seus seguidores para manter viva a chama da polarização política e dar tração a uma aliança entre o Executivo e o Judiciário para se contrapor ao Legislativo”:
“Faz bem à polarização atribuir ao antigo governo a tentativa de dar um golpe. Criou-se uma fantasia para legitimar esse sentimento que tem norteado a política nos últimos anos. É óbvio que aquela baderna foi um ato irresponsável e precisa de punição exemplar para os envolvidos. Mas atribuir uma tentativa de golpe a aquele bando de baderneiros é uma desmoralização da instituição do golpe de Estado”.
Valdemar Costa Neto diz que Alexandre de Moraes não pode julgar casos de 8 de janeiro
O presidente nacional do PL (Partido Liberal), Valdemar Costa Neto, disse ontem (8), em mensagem nas suas redes sociais, que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), se colocou com “vítima” dos atos do 8 de Janeiro em entrevista ao jornal O Globo publicada em 4 de janeiro, quando afirmou que um dos planos dos envolvidos no 8 de Janeiro era prendê-lo e enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Para o presidente do PL, depois dessa entrevista, Alexandre de Moraes não deveria julgar ações ligadas ao caso. Valdemar afirma que, ao “revelar” que havia uma “conspiração” contra ele, Moraes “deixou de ser juiz” e se tornou parte envolvida no processo e, segundo a Constituição Federal, não poderia ser responsável pelo julgamento. “O dia 8 de janeiro de 2023 nos revelou muita coisa, principalmente que um ministro que se assume como vítima deveria se afastar de casos assim e se defender, mas, em hipótese alguma, deveria julgar”.
A desigualdade tributária entre Concessionárias e locadoras de veículos
O empresário Jefferson Furstenau, CEO da Kia Sun Motors, tem um enorme desafio à frente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Rio Grande do Sul. O empresário, novo presidente do Sindicato, terá de usar sua conhecida capacidade de articulação para reduzir a desigualdade nas vantagens fiscais existentes, na comparação com as locadoras, para a venda de automóveis. Atualmente, as locadoras contam com benefício fiscal na compra de veículos direto das montadoras. A compra direta do fabricante prevê descontos de 30% a 35%, além de isenção do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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