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Colunistas Um 2024 próspero para trabalhadores. E não foi presente do Noel

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A retomada do Minha Casa, Minha Vida, tem uma relevante repercussão na geração de emprego e ativação de toda a cadeia produtiva do setor.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
É esperado que os lançamentos cresçam e que a população de baixa renda tenha acesso mais facilitado ao crédito neste ano. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

“Eu acredito que quanto mais eu trabalho mais sorte eu tenho.” (Thomas Jefferson). Os trabalhadores da construção civil no Brasil já vivenciaram, infelizmente, momentos complexos mas a intenção desse artigo é expressar nosso otimismo com o ano que está iniciando. Não é um desejo. É realidade. Todos analistas econômicos e especialistas do setor afirmam com muita clareza que teremos um ano muito melhor do que o encerrou.

Mas, para nós materializadores do sonho de todos os brasileiros a importante notícia é a retomada do programa “Minha Casa, Minha Vida”. A retomada do mesmo tem uma relevante repercussão na geração de emprego e ativação de toda a cadeia produtiva do setor (insumos e prestação de serviços). Isso repercute na economia de maneira instantânea com os trabalhadores proporcionado mais consumo e qualidade social para seus familiares. Desde o aumento do consumo no armazém da esquina onde mora até melhorias na sua moradia.

No entanto é necessário alertar a categoria que para aproveitar as oportunidades que surgirão que é fundamental ampliar suas qualificações profissionais. A falta de mão de obra qualificada valorizará ainda mais o trabalhador.

Claro que para o trabalhador desenvolver sua qualificação é indispensável que o empregador reduza sua carga horária caso contrário é humanamente impossível que alguém que acorda antes das 5h da manhã e saia do trabalho às 17h vá assistir aulas e chegue em casa após às 23h. O benefício da redução da carga horária para qualificação é um dos tantos benefícios expressos na Convenção assinada pelo sindicato patronal do setor, Sinduscon, com o Sticc.

Dito isso, é importante que o trabalhador tenha consciência de que as oportunidades crescerão, na medida que amplie sua formação, e isso terá reflexo direto no melhor viver e proporcionar mais educação para seus filhos e filhas. Poderá ter um deles, engenheiro de destaque, que responder: seu pai fazia o quê? Ele com muito orgulho responderá: sou filho de trabalhador da construção. E o pai pensará: quanto mais trabalhei e me qualifiquei, mais “sorte” minha família teve. É claro, esse ano será frutífero para nossa categoria e não foi presente do Papai Noel.

Gelson Santana, Presidente do Sticc, Diretor da Ugt e membro do Grupo de Trabalho para melhorias das condições de trabalho do setor – Ministério do Trabalho.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/um-2024-prospero-para-trabalhadores-e-nao-foi-presente-do-noel/ Um 2024 próspero para trabalhadores. E não foi presente do Noel 2024-01-09
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