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Mundo Equador tenta combater facções que se fortaleceram com o apoio de cartéis mexicanos

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Nos últimos anos, o país se transformou em um centro do tráfico internacional de drogas.

Foto: Reprodução
Nos últimos anos, o país se transformou em um centro do tráfico internacional de drogas. (Foto: Reprodução)

As facções criminosas que o Equador tenta combater se fortaleceram, nos últimos anos, com o apoio de cartéis mexicanos.

Daniel Noboa tomou posse em novembro de 2023, depois de uma eleição marcada pela violência. No dia 26 de julho, o prefeito de Manta, a terceira maior cidade do Equador, tinha sido assassinado com 26 tiros.

Em 9 de agosto, 11 dias antes do primeiro turno presidencial, um dos candidatos à presidência, Fernando Villavicencio, foi morto ao deixar um comício em Quito, na capital. Provavelmente a mando do traficante Fito Massias, que fugiu segunda-feira (8) da prisão. Seis dias depois, Pedro Briones, um dirigente partidário, também foi assassinado.

Nos últimos anos, o Equador se transformou em um centro do tráfico internacional de drogas. As gangues lutam pelo controle das ruas, das prisões e das rotas do tráfico. O governo pretendia transferir o criminoso mais conhecido do Equador e outros chefes de facções para uma prisão de segurança máxima. Horas antes da transferência, Adolfo Fito Macias, chefe da gangue Los Choneros, desapareceu.

O grupo é apoiado por um dos maiores cartéis do mundo, o mexicano Sinaloa. Existe há 25 anos e hoje conta com cerca de 12 mil integrantes.

Em 2019, a quadrilha foi responsável por uma onda de violência nas prisões equatorianas. Em resposta, o governo do então presidente Lenin Moreno decidiu distribuir os chefes em diferentes presídios. O resultado, segundo especialistas, foi a criação de subgrupos das facções por todo o sistema penitenciário.

Outra facção criminosa que atua no Equador é a Los Lobos. Um dos chefes dessa facção, Fabricio Colón Pico, e outros 38 detentos fugiram nesta terça-feira (9) de uma prisão, ao sul de Quito. Cólon Pico também seria transferido para uma prisão de segurança máxima.

Desde 2021, mais de 400 mortes foram registradas nas prisões do Equador devido a confrontos entre facções rivais.

No Brasil, o Itamaraty afirmou que acompanha de perto a situação no Equador e que os diplomatas da embaixada no país se colocaram à disposição de brasileiros que estão no Equador para que entrem em contato em caso de necessidade.

Nas principais ruas da capital, Quito, e de Guayaquil – segunda maior cidade do país – se formaram enormes engarrafamentos e os transportes públicos desapareceram, o que dificultou a volta pra casa de milhares de pessoas.

Caos também na cidade de Quevedo, no norte do país, onde há relatos de violência contra a população, incêndios e saques. As autoridades pediram que as pessoas fiquem em casa.

O presidente Daniel Noboa postou numa rede social que instalou o conselho de segurança do estado no palácio Carondelet, sede do governo. É um gabinete de emergência para enfrentar a escalada da violência. Ele escreveu: “Não permitiremos que grupos terroristas quebrem a paz do país”.

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