Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 11 de janeiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral está otimista com o futuro e afirmou recentemente ao jornalista Eduardo Tchao, durante o podcast Papo com Cabral, que pensa em ser candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições de 2026, caso a justiça autorize. A entrevista ainda repercute e Cabral, que ficou na cadeia por 6 anos, preso durante a Operação Lava Jato em 2016, ainda não definiu um partido político para se filiar. Deixou a prisão em dezembro de 2022 por uma decisão do STF e, em fevereiro do ano passado, a Justiça revogou a última ordem de prisão domiciliar que existia contra o ex-governador. Atualmente, ele cumpre só medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. O ex-governador Cabral teve 24 condenações, a maioria por corrupção. Suas penas nas condenações somam mais de 400 anos de prisão. Na entrevista, ele disse que sonha em ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados:
“É um cargo que nunca exerci e que eu gostaria de ver a pluralidade brasileira, conhecer mais o Brasil profundamente. Com mais de 500 deputados federais, você vai entender mais o Brasil e defender o Rio de Janeiro”, afirmou Cabral.
Delação de Cabral mencionando propina a ministros foi arquivada
O ex-governador do Rio foi o pivô de uma polêmica delação quando afirmou ter articulado supostas compras de ministros do STJ e TCU; o ministro Dias Toffoli também foi citado por Sérgio Cabral, que o acusou de receber propina para atender pleitos de prefeitos de cidades do Rio de Janeiro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em maio de 2021, o pedido de investigação de Dias Toffoli foi examinado pelo STF, que rejeitou delação premiada de Sérgio Cabral: sete dos 11 ministros, incluindo o próprio Dias Toffoli, votaram para que o relato do ex-governador do Rio de Janeiro fosse invalidado.
Eduardo Leite não admite revogar decretos que cortam incentivos fiscais
O governador do Estado, Eduardo Leite, não cogita qualquer recuo nos decretos assinados em dezembro do ano passado que cortam benefícios fiscais, e que entram em vigor no mês de abril. O governador falou ontem no Palácio Piratini com um grupo de políticos e deixou claro que não abre mão desses recursos extras, estimados em R$ 4 bilhões, depois de ver frustrada a tentativa de aprovar na Assembleia Legislativa a elevação da alíquota do ICMS de ICMS de 17% para 19,5%.
Na Assembleia, PDL de Rodrigo Lorenzoni suspende decretos
Na Assembleia Legislativa, tramita um requerimento do líder do PL, deputado Rodrigo Lorenzoni, propondo a aprovação de um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que suspende a vigência dos decretos cortando benefícios fiscais de diversos setores da economia.
Protocolo vai equalizar benefícios tributários para locadoras de veículos
O governo do Estado deverá aderir a um protocolo para equalizar, em relação a outros estados, os efeitos tributários da venda de veículos pelas locadoras no estado do Rio Grande do Sul. O protocolo estabelecerá prazos e quilometragem mínima para assegurar o benefício da diferença tributária ou a compensação da diferença do IPVA, quando houver, em relação ao estado de origem. O deputado Gustavo Victorino (Republicanos), que tem participado desse diálogo com a Secretaria da Fazenda e o Secretário da Casa Civil, Artur Lemos, garante que esse acordo com os demais estados deverá amenizar as disparidades atualmente existentes em relação ao Rio Grande do Sul na comercialização de veículos pelas grandes locadoras do país.
Pesquisa: menos de 20% acredita que 8 de Janeiro foi tentativa de golpe
Pesquisa da Atlasintel, divulgada na segunda-feira (08), avaliou a opinião pública a respeito dos atos do dia 08 de janeiro de 2023, um ano após o ocorrido. Segundo o levantamento, apenas uma parcela de 18,8% dos entrevistados acredita que a principal motivação dos ataques foi uma tentativa de golpe de estado, destoando da abordagem das autoridades na cerimônia que relembrou o episódio. A pesquisa revelou também que, apesar de menos de 20% acreditarem em tentativa de golpe de estado, 74,2% dos brasileiros reprovam a atuação dos manifestantes que promoveram baderna.
É dando que se recebe: ministra da Saúde destina R$ 55 milhões e filho ganha cargo de secretário
A prefeitura de Cabo Frio (RJ) nomeou na sexta-feira (5) Márcio Lima Sampaio, filho da ministra da Saúde, Nísia Trindade, como secretário da Cultura do Município. A nomeação de Márcio foi publicada no Diário Oficial de Cabo Frio. A nomeação ocorre após o Ministério da Saúde destinar R$ 55 milhões à prefeitura.
Paparico será o vice-presidente da Assembleia
O deputado Paparico Bachi (PL) será o vice-presidente da Assembleia Legislativa na gestão que será eleita no próximo dia 31. Ele foi indicado pelo seu partido e substitui a deputada Delegada Nadine (PSDB). A Assembleia Legislativa elege no próximo dia 31 a nova mesa diretora, que terá o deputado Adolfo Brito (PP) como presidente, substituindo a Vilmar Zanchin (MDB).
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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