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Variedades Óculos conectados já fazem tradução, auxiliam disléxico e até quem não escuta

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Os óculos inteligentes ganham espaços na CES 2024. (Foto: Divulgação)

Os óculos conectados de realidade virtual e aumentada se tornaram a nova aposta de gigantes de tecnologia e startups. Se depender das dezenas de lançamentos que foram apresentados na CES, que aconteceu em Las Vegas, o acessório deve ganhar espaço mundo afora com opções para os mais variados públicos.

A categoria ganhou impulso extra após a Apple anunciar no ano passado o seu Vision Pro, óculos de realidade aumentada que será lançado no próximo dia 2 de fevereiro nos Estados Unidos. Recentemente, a Meta, dona do Facebook, e a Qualcomm também apresentaram uma nova versão do tradicional Ray-Ban que grava e faz fotos a partir de comandos nas hastes do acessório.

O segmento deve chegar a um faturamento de quase US$ 16 bilhões em todo o mundo esse ano, um crescimento de 15% em relação ao ano passado, de acordo com dados da consultoria Verified Market Research. Em 2028, a categoria, com a popularização dos produtos, deve chegar a quase US$ 30 bilhões em receita anual. Uma das apostas das empresas envolve o desenvolvimento de armações leves e sem fios, de forma a tonar o uso mais confortável por períodos mais prolongados.

A TCL se juntou com a Qualcomm para lançar óculos inteligentes com tela 3D colorida com a mais recente plataforma da empresa americana. Batizado de RayNeo X2 Lite e o RayNeo Air 2 XR trazem visualização de uma tela máxima de 201 polegadas a seis metros de distância. O acessório tem duas câmeras e também consegue realizar traduções em tempo real, além de ajudar na navegação na rua.

A promessa, dizem as empresas, é que a bateria dos óculos funcionem o dia todo e ainda contam com 32GB de amazenamento, em espaços internos das armações.

A Sharp investe em modelos de óculos com foco em moda. Na CES 2024, é possível usar o acessório para escolhar roupas.

A LetinAr e a Jordin estão lançando um óculos com sistema de inteligência artificial generativa. Segundo as empresas, as lentes permitem reconhecimento de objetos e identificação de gestos.

“O design fino e leve pode ser usado por um longo tempo tempo. Com o reconhecimento de gestos, a interação da computação humana é intuitiva. Pode ser usada ainda em uma ampla gama de segmentos, desde fábricas e escolas a hospitais e turismo, com experiências imersivas”, afirma Lerdah Wang, gerente geral da Jorjin.

Depois de lançar o RayBan em parceria com a Meta e a Qualcomm, a EssilorLuxottica aposta agora na Nuance Audio, óculos com design simples voltado para quem tem problema auditivo. De acordo com dados da empresa, cerca de 1,2 bilhão de pessoas no mundo têm perda auditiva leve e moderada. O modelo conta com um conjunto de microfones de alta qualidade na armação dos óculos, que capturam sons da direção para a qual o usuário está voltado. O volume do dispositivo pode ser controlado diretamente pelos óculos, por um aplicativo complementar ou por um controle remoto de bolso.

Já a Abeye investe em versão para pessoas com dislexia. O produto vem com uma tecnologia que, ao ser ativada, faz com que as lentes melhorem instantaneamente a fluência e a compreensão da leitura. Isso ocorre devido à presença de componentes eletrônicos que controlam as lentes de uma forma que suprime o “aglomeração interna” no córtex visual, principal causador dos distúrbios de leitura. As lentes são ativadas através de um botão localizado na parte direita do óculos. É preciso fazer uma calibração inicial através de um aplicativo.

“O óculos funciona em alfabeto latino, árabe, chinês, russo, etc. A estimativa é que cerca de 10% da população mundial seja disléxica”, diz Rémy Frejaville, gerente de vendas da Abeye.

Também voltado para o público que tem problema de visão, a EyeCane apresenta óculos inteligentes que usam uma câmera 4K e um aplicativo móvel para capturar vídeo, processá-lo e exibi-lo de volta ao usuário em tempo real. Com isso, imagens claras e ao vivo são exibidas para que o usuário consiga ver.

A Xander revelou um óculos que combina microfones, processadores e monitores de realidade aumentada para transcrever a fala para texto e projetar instantaneamente as legendas na lente dentro do campo de visão do usuário. Voltado para quem tem problema de visão, a ideia é obter a ajuda do som através do acessório.

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https://www.osul.com.br/oculos-conectados-ja-fazem-traducao-auxiliam-dislexico-e-ate-quem-nao-escuta/ Óculos conectados já fazem tradução, auxiliam disléxico e até quem não escuta 2024-01-15
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