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Economia Crédito deve encerrar 2023 com crescimento de 6,8%, diz Federação Brasileira de Bancos

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Entidade indica que oferta de crédito deve ter o sexto ano consecutivo de alta no País.

Foto: Reprodução

O volume de crédito concedido pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN) deve apresentar crescimento de 6,8% no fechamento do ano de 2023 em relação a 2022. A previsão é da Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizada em dezembro do ano passado. Se confirmado, o número será uma forte desaceleração na comparação com 2022, ano em que o crédito no País teve crescimento de 14%.

“Nossa pesquisa mostra que teremos o sexto ano de crescimento no estoque de crédito para as famílias e empresas, com altas de dois dígitos entre 2020 e 2022. Como esperado, o ritmo de crescimento anual da carteira tem perdido ímpeto e deve seguir assim em dezembro, porém de maneira mais contida, dando sinais de estabilização”, afirma em nota o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

De acordo com ele, os bancos querem emprestar mais e a taxas mais baixas, mas para isso, é necessária uma mudança em condições estruturais do mercado. “É fundamental menos intervenção estatal nas variáveis que tocam de perto o preço do crédito, mais informações sobre os tomadores de crédito, com qualidade e quantidade e garantias para minimizar o risco das operações de crédito, vale dizer, garantias que tenham liquidez e baixo custo de recuperação.”

A pesquisa da Febraban, que serve como uma prévia dos dados de crédito divulgados pelo Banco Central, foi realizada com os principais bancos do País, e inclui também fatores macroeconômicos que influenciam no mercado de crédito. O levantamento aponta que o saldo de crédito em dezembro de 2023 deve apresentar resultado 1,2% maior que o de novembro do ano passado.

O resultado de 2023 deve apontar, de acordo com a pesquisa, um crescimento mais forte do crédito direcionado, de 9,9% em relação a 2022. O desempenho deve ser maior que o do crédito livre tanto na carteira de pessoas físicas (10,2%) quanto no crédito para pessoas jurídicas (9,4%). O crédito direcionado corresponde a linhas em que os recursos são destinados a um fim específico, em geral as financiadas pela poupança. Enquadram-se nesse grupo o crédito imobiliário e para o agronegócio.

Entre novembro e dezembro, porém, a carteira livre deve apresentar crescimento maior que o da carteira direcionada, de 1,3% contra 1,1%. O destaque, segundo a Febraban, é na carteira PJ livre, que deve ter alta de 2,4% em relação ao mês anterior graças às linhas de fluxo de caixa, que são beneficiadas pela sazonalidade favorável do fechamento de trimestre e das compras de final de ano. A carteira PF livre, em que entra o cartão de crédito, deve crescer 0,5% na mesma base de comparação.

As concessões de crédito, por sua vez, devem crescer 3,7% no acumulado de 2023, ainda de acordo com a pesquisa da Febraban. O crédito livre deve ter concessão mais elevada no ano, de 3,8%. Na separação entre públicos, as pessoas físicas (7,3%) devem apresentar melhor resultado, enquanto o crédito para empresas deve apresentar concessões 0,5% menores que em 2022 nos dados oficiais. O ano foi de crédito mais apertado para as empresas diante dos juros altos e do caso Americanas, que gerou maior conservadorismo no mercado.

“O volume acumulado de novas concessões em 12 meses deve continuar em trajetória de desaceleração, mas, assim como no saldo, também sugerindo que tal processo está próximo do fim”, afirma o diretor de Economia da Febraban, Rubens Sardenberg.

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