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Economia Quase metade das lojas brasileiras oferece benefícios no Pix, diz estudo

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Crédito e plataforma do Banco Central lideram aceitação do varejo no e-commerce

Foto: Reprodução
(Foto: Reprodução)

O Pix, plataforma inserida pelo BC (Banco Central) em 2020, alcançou novo patamar histórico no varejo com 47% das lojas brasileiras adotando estratégias exclusivas nessa forma de pagamento, segundo levantamento da consultoria GMattos.

A última edição do Estudo de Pagamentos foi realizado entre os dias 4 e 6 de janeiro, com 59 lojas online de destaque no mercado brasileiro. A pesquisa comparou diversas formas de pagamento além do Pix, como cartões, wallets, boleto e outras formas de parcelamento, com os benefícios oferecidos pelo e-commerce no checkout de cada transação.

O índice de preferência é superior ao calculado na Black Friday, quando foi de 46% entre as lojas, segundo a pesquisa. Hoje, muitos lojistas já informam a aceitação dessa forma de pagamento na página principal e oferecem descontos de 4% até 12% ou frete grátis para os consumidores.

Os descontos aumentaram com o passar do tempo: em setembro de 2022, 33% dos negócios ofereciam benefícios para essa forma de pagamento e, dentre aqueles que disponibilizavam, os descontos variavam de 5% a 10%.

Entre os motivos para a maior aceitação estão o menor custo comparado a outras formas de pagamento e maior conversão no carrinho — chegando a 90% via Pix, enquanto a conversão do boleto (50%) e débito (30%) é significativamente menor, apontam os dados da GMattos.

“A tendência é que esta estratégia de oferta promocional diferenciada se mantenha e aumente nos próximos períodos, superando o patamar de 50%”, diz o estudo.

Aceitação chega a 100%

Já a aceitação do Pix alcançou 100%, mesmo patamar do crédito, segundo a pesquisa. O boleto apresentou uma oscilação positiva para 62,7% entre os pagamentos à vista, porém não ultrapassando seu melhor patamar de crescimento alcançado em julho de 2022, de 15,3% de diferença.

As wallets, um tipo de carteira digital, também aumentaram sua aceitação para 42,7%, se aproximando do seu patamar mais alto. Gastão Mattos, diretor-geral da consultoria, explica que as wallets são “uma forma mais simples de pagar, porque os dados do pagamento (número do cartão, CPF do comprador, endereço preferencial de entrega) já estão armazenados e não precisam ser digitados em cada compra”.

No entanto, a opção de débito, tanto por banco ou por bandeira, continuam estagnados no patamar de 20%, em quedas consecutivas desde dezembro de 2022, quando alcançou 32,2%.

Já entre as formas de pagamento parceladas, a opção sem juros teve uma leve queda em comparação com novembro do ano passado, mês da Black Friday. “As condições para o lojista na oferta do parcelamento sem juros via cartão estão sendo afetadas pelo ambiente econômico, com taxas de juros maiores”, explica Mattos.

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