Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 22 de janeiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Autora do pedido de instalação da CPI para investigar a conduta da CEEE Equatorial no atendimento aos consumidores da capital, a vereadora Claudia Araujo (PSD) promete um trabalho técnico, e confirma que já coletou 26 assinaturas, do total de 36 vereadores. Nesta segunda-feira, o pedido chega à Diretoria Legislativa, já com parecer do Procurador. Depois, cada Partido indicará seus representantes. Em seguida, a CPI será instalada, com a eleição do presidente, do vice e do relator, tendo inicio os depoimentos e investigações. Serão 120 dias para concluir tudo.
A CPI deve apurar o cumprimento do cronograma de manutenção da rede elétrica, o estado real estrutural do sistema elétrico de distribuição e fornecimento de energia e o relacionamento da concessionária com seus clientes. Além disso, estarão na mira da CPI o planejamento e a execução do plano de pronta resposta da empresa para religamento do sistema após as chuvas e a composição do quadro de funcionários diretos e contratados da concessionária.
Na Assembleia, PT encontra dificuldades para pedir uma CPI
Na Assembleia Legislativa, a bancada do PT encontra dificuldades na coleta de assinaturas para a instauração de uma CPI para apurar o atendimento da CEEE Equatorial. O autor da proposta, deputado Miguel Rossetto (PT), tenta colher o número mínimo mínimo de 19 assinaturas para a instalação da CPI.
Vem aí uma rodada de reuniões e discursos para debater falhas das concessionárias
O episódio das reiteradas falhas da CEEE Equatorial, e da RGE na adequada prestação dos serviços concedidos revela também a dificuldade das agências reguladoras – ANEEL e Agergs – em cumprirem seus papéis. Na sexta-feira, o governador Eduardo Leite anunciou que está prevista uma reunião entre o governo do Estado e representantes das companhias de energia, Agergs e Agência Nacional de Energia Elétrica para debater medidas que melhorem a prestação do fornecimento de energia aos usuários. Também está prevista uma vinda ao estado do presidente da Aneel, Sandoval de Araújo Feitosa Neto, para acompanhar o tema. Os usuários torcem para que não se torne mais uma ocasião para discursos inflamados, e desfile de teses.
Documentário de Gilberto Gil tem problemas na prestação de contas da Lei Rouanet
O Ministério da Cultura está cobrando R$ 1 milhão da Gege Produções Artísticas, produtora de Gilberto Gil. O documentário “Refavela 40”, sobre a história de um dos trabalhos de Gilberto Gil, tem um pequeno “probleminha” para a Conspiração Filmes que precisará prestar contas de R$ 1 milhão de renúncia fiscal. A Ancine notificou a produtora a sanar falhas. Em resumo: o show, CD e DVD “Gil + 10”, realizado em 2010 com o incentivo da Lei Rouanet, teve suas contas reprovadas.
Lula no no Nordeste: sem contato com o povo
Mesmo no recente roteiro pelo Nordeste onde, teoricamente possui grande popularidade, o presidente Lula preferiu não andar pelas ruas, ou ter contato direto com o povo. Todas suas agendas realizadas em ambientes públicos foram protegidas por corredores e muros de imensas chapas de ferro, com o acesso permitido apenas a convidados filtrados.
Retomada obra da Refinaria Abreu e Lima com a Venezuela: ali tem cheiro forte de corrupção
Ao relançar o projeto fracassado da Refinaria Abreu e Lima, Lula recompõe a aliança com a ditadura de Maduro na Venezuela. A Abreu e Lima, idealizada em parceria com a PDVSA tinha previsão em 2005, de US$ 2,5 bilhões. Dez anos depois, quando a obra foi abandonada pela metade, os custos atingiam US$ 20 bilhões. Agora, diante do silencio geral dos vestais da moralidade que não deixavam Jair Bolsonaro nomear sequer um delegado da Policia Federal, o governo anuncia investimento de mais R$ 8 bilhões na conclusão da refinaria que foi símbolo da Lava Jato e de falta de planejamento, do desperdício de dinheiro público e de corrupção grossa.
Falhou o acordo de cavalheiros entre Pacheco e o governo
Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciar na sexta-feira acordo com o governo do presidente Lula para revogar a medida provisória que reonera a folha de pagamentos de diversos setores da economia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu o acordo. Seria um acordo de cavalheiros.
Que naturalmente não deu certo: um acordo de cavalheiros parte da premissa de que as partes sejam cavalheiros.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.