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Acontece Diretoria do Sindienergia-RS para gestão 2024-2027 toma posse

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Uma das ações da entidade será a elaboração de uma certificação para chancelar e incentivar empresas, indústrias e municípios atuantes no setor de energias renováveis

Foto: Divulgação
Uma das ações da entidade será a elaboração de uma certificação para chancelar e incentivar empresas, indústrias e municípios atuantes no setor de energias renováveis.

A diretoria para o período de 2024-2027 do Sindienergia-RS (Sindicato das Indústrias de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul) assumiu oficialmente o comando nesta terça-feira (23).

A gestão será liderada por Daniela Cardeal e Rafael Salomoni, presidente e vice-presidente eleitos, que terão a missão de fortalecer ainda mais um setor em consolidação no Rio Grande do Sul.

Entre os projetos da nova diretoria está a elaboração de uma certificação e um selo, com o objetivo de aumentar a participação das empresas e indústrias de energias renováveis na matriz energética do Rio Grande do Sul e mostrar quem são aquelas que já promovem esse aumento, ampliando as inovações e a sustentabilidade. A ideia é estender essa certificação aos municípios gaúchos que se destacam nesse sentido.

De forma a beneficiar o mercado gaúcho de energias renováveis, a nova diretoria também elenca áreas de atuação para os próximos anos. “Quando falamos em fortalecimento da indústria de energia renovável, pensamos em capacitação profissional, interlocução nacional, estudos de mercados para atração de novos investimentos, eventos que abranjam todas as fontes renováveis, enfim, ações que estimulam e demonstram a participação do Rio Grande do Sul na descarbonização global”, ressalta a presidente Daniela Cardeal.

A educação será um pilar importante até 2027, com o objetivo de preparar profissionais para o mercado, mas também conscientizar a sociedade sobre a relevância das energias renováveis para o presente e o futuro.

A gestão também se manterá próxima aos governos municipais, estaduais e federal, e junto a entidades nacionais que representam o setor industrial brasileiro, como a CNI (Confederação Nacional da Indústria), mostrando para o Brasil aquilo que o Rio Grande do Sul faz e trazer experiências de fora do Estado que possam agregar por aqui. Outra novidade é o Comitê de Mercados, que tem como principal função mostrar todo o potencial de investimento em mercados regulados, livres, de carbono e geração
distribuída. “Olharemos de perto os entraves e os pontos positivos para incentivar e atrair novos investimentos para o Estado”, explica.

Até 2030, entre investimentos já realizados, em contratos ou que ainda serão feitos, são previstos cerca de R$ 26 bilhões para o Estado, através da geração de diversas fontes (que incluem bioenergias, hídricas, solar e eólicas) e transmissão. O período pós 2030 inclui ainda a possibilidade de negócios em hidrogênio verde (cerca de R$ 62 bilhões), eólicas onshore (R$ 120 bilhões), eólicas nearshore (R$ 70 bilhões) e eólicas offshore (potencial de mais de R$ 800 bilhões), entre outros.

Gestão anterior

À frente do Sindienergia-RS por seis anos, Guilherme Sari, presidente que encerra a gestão nesta terça-feira, relembra as conquistas e os avanços dos últimos anos, que incluem a ampliação da representatividade da entidade, que hoje conta com 80 associados, incluindo grandes players do setor, e abrange todas as fontes renováveis e o setor de transmissão do Estado.

Outro papel foi colocar o Rio Grande do Sul no mapa nacional da energia renovável. “Precisamos trazer os investimentos e o Sindienergia, ao longo da última gestão, desempenhou a função de fazer o Estado reconhecido nacionalmente e desmistificar questões regionais”, relembra Sari.

Ele ressalta também o trabalho de internacionalização por meio da aproximação com Embaixadas e Consulados. Hoje, o Estado é o terceiro em potência instalada em geração distribuída, e um crescimento que não envolveu apenas solar, eólica e hídricas, mas também as bioenergias, o hidrogênio verde.

“Um dos marcos da minha gestão era atingir a autossuficiência e ela segue sendo válida, porque não faz sentido que um Estado como o nosso, com todo esse potencial de geração renovável, ainda importe 30% da energia. Nosso potencial é de ser exportador”, destaca Sari.

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