Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 27 de janeiro de 2024
A maior demissão de 2024 acaba de ser anunciada. A Microsoft está demitindo 1.900 funcionários do seu setor de games, Xbox, envolvendo pessoas da Activision Blizzard e também da ZeniMax, dona da Bethesda.
A notícia vem logo após a aquisição bilionária da Activision Blizzard e King, dona de franquias como Crash Bandicoot, Call of Duty e Overwatch, por U$ 69 bilhões, em outubro de 2023. A Microsoft começou a reestruturação da divisão de jogos, desligando diversos profissionais de diferentes estúdios.
Zeni Max Media, Xbox Games Studios e até da própria Activision Blizzard foram produtoras afetadas pelas mudanças. A notícia foi dada por um memorando interno da empresa no qual o CEO, Phil Spencer, disse que o corte representa 8% dos 22 mil funcionários que trabalham no setor de games.
Phil Spencer reforça que a Microsoft dará total apoio aos afetados pela decisão, incluindo todos os benefícios legais de indenização, de acordo com as normas do país da pessoa demitida, já que empresa tem funcionários em todo o mundo.
O chefe do Xbox diz ainda que, para o futuro, a Microsoft investirá em áreas que farão com que os negócios cresçam e melhore as estratégias para continuar lançando jogos em todo o mundo.
“Embora seja um momento difícil para nossa equipe, estou mais confiante do que nunca nas habilidades de vocês em criar e nutrir os jogos, histórias e mundos que trazem os jogadores juntos”, complementa Phil Spencer.
Um dos demitidos é ninguém menos que Myke Ybarra, presidente da Blizzard. Ele anunciou que está entre os que foram desligados e deixou uma mensagem: “À comunidade Blizzard: também quero que todos saibam que hoje é meu último dia na Blizzard. Liderar a Blizzard por um tempo incrível e sendo parte da equipe, moldando o futuro, foi uma honra absoluta”.
Mais demissões
As demissões de 2024 já somavam 4 mil, isso entre aquelas que foram realmente divulgadas como essa da Microsoft. Agora, esse número total já chega perto de 6 mil, e estamos falando somente do primeiro mês do ano.
Isso já equivale a cerca de um terço do total de demissões acumulado em todo o ano de 2023, que foi encerrado com cerca de 9 mil demissões. Portanto, agora com a infeliz participação da Microsoft, já são cerca de 15 mil demissões nos últimos 12 meses.
E isso deve continuar, já que as previsões dos próprios chefes de estúdios e analistas de mercado é que 2024 continuará turbulento nesse sentido, e existe a chance ainda da situação se estender para 2025.