Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 29 de janeiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O PL vai manter Alexandre Ramagem como nome do partido na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro. A menos que o deputado federal seja preso, não há perspectiva, por enquanto, de trocar o candidato, segundo fontes da cúpula do partido ouvidas pela coluna. A avaliação, inclusive, é que a primeira vítima graúda da operação da Polícia Federal deve ser do próprio governo: Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Abin de Lula. A aposta é de que a queda do chefão dos arapongas se aproxima.
Do limão, limonada
Operação contra Ramagem vai reforçar discurso por limites a ministros do Supremo Tribunal Federal, que fazem o que bem entendem.
Na ponta
Hoje, dentro do PL, eventual sucessão de Ramagem, ainda que improvável, tem o senador Carlos Portinho como mais bem avaliado.
Desanuviar
Portinho precisa convencer Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente e que deve assumir o PL do Rio. O clima entre os dois não é dos melhores.
Opções
Além de Portinho, correm por fora outros nomes que podem assumir a vaga de Ramagem, são os deputados Luiz Lima e Eduardo Pazuello.
Autoridades fizeram 30 voos de jatinhos em 1 mês
Antes mesmo de completar um mês no ano de 2024, ministros do governo Lula, presidentes do Senado e Supremo Tribunal Federal (STF) e o comandante da Marinha já contabilizam 30 voos nos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB), do chamado Grupo de Transporte Especial (GTE). São as viagens que custam mais aos pagadores de impostos. Nas primeiras duas semanas, Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, estabeleceu um recorde: seis viagens de jatinho em 19 dias.
Segundo
Em segundo lugar, o ministro José Múcio (Defesa), já requisitou os jatinhos para quatro viagens oficiais este mês.
Terceiro
O presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, realizou três viagens em jatinho da FAB, apenas nos primeiros dias do ano.
Exceção
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), realizou uma viagem, segundo a Transparência da Força Aérea.
Goleada evitada
Lula tentou aproveitar o término do mandato de Eduardo Bartolomeo na da Vale para empurrar Guido Mantega goela abaixo da empresa. Mas os acionistas passaram a pressionar Bartolomeo por mais um mandato ao menos de dois anos. Se fosse para voto, Mantega perderia de goleada.
Recuo
Crítico do protagonismo assumido nos últimos anos pelo Supremo, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) crê que a discrição é o caminho para a pacificação entre os poderes: “É hora de o STF dar um passo atrás”.
Só regimes totalitários
A senadora Damares Alves (Rep-DF) vê prática totalitária na batida da PF contra Ramagem (PL-RJ), “estou cada vez mais convencida de que todo o cenário foi montado para silenciar parlamentares de oposição”.
Gol desaba
Fez mal para o acionista da Gol o pedido de recuperação judicial da companhia aérea nos Estados Unidos. A ação derreteu e fechou em queda de cerca de 7% na sexta-feira (26).
Nem bom dia
Não chame para a mesma mesa o deputado federal Eduardo da Fonte, presidente do PP em Pernambuco, e o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão. Ex-aliados, nem se cumprimentam mais.
Madeixas
André Mendonça mudou a foto de perfil no X, antigo Twitter, e recebeu elogios pela vasta cabeleira. Engraçadinhos pediram contato do médico do implante e sugeriram que ele dê o cartão para colegas do STF.
Ninguém vê
Caminha para acabar o projeto de Lula “Conversa com o Presidente” inventado para ter engajamento nas redes sociais. O programa é um fiasco de audiência. O último penou para ter 5 mil visualizações.
Extrema esquerda quebrada
O partido Democratic Socialists of America (Sociais-Democratas) quebrou, nos EUA. Segundo o New York Post, tem dívidas que superam US$1 milhão, desde a realização de frequentes protestos pró-Hamas.
Pensando bem…
…funcionário da ONU-terrorista do Hamas é novidade
PODER SEM PUDOR
Sem-vergonhice
Certa vez, em 1988, o ex-ministro Nelson Jobim foi dar uma força na campanha do PMDB à prefeitura de Tupanciretã (RS), região em que os candidatos têm o hábito de demonstrar civilidade visitando os palanques dos adversários. Jobim já discursava quando o adversário, Dr. Marcel (PDS), subiu ao palanque. Ele impostou a voz para perguntar à plateia: “Por que será que o Dr. Marcel está no nosso comício?…” O grito de um bêbado estragou a profunda reflexão pretendida por Jobim: “Porque ele é um sem-vergonha, tchê!”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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