Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 31 de janeiro de 2024
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Foto: DivulgaçãoA taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2023, um recuo de 0,3 ponto percentual na comparação com o trimestre de julho a setembro. Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 7,8% no ano passado, o que representa uma retração de 1,8 ponto percentual frente à de 2022. O resultado anual é o menor desde 2014.
Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Conforme o IBGE, o resultado confirma a tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia de Covid-19.
A população desocupada em 2023 foi de 8,5 milhões de pessoas. Trata-se de uma redução de 17,6% em relação ao ano anterior. Já a população ocupada chegou a 100,7 milhões de pessoas, um recorde da série histórica do IBGE. O resultado representa uma alta de 3,8% em relação a 2022.
A estimativa anual do número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 5,8% no ano e chegou a 37,7 milhões de pessoas, o mais alto da série. O contingente anual de empregados sem carteira assinada no setor privado teve aumento de 5,9%, chegando a 13,4 milhões de pessoas, também o pico da série.
O número de trabalhadores domésticos cresceu 6,2%, chegando a 6,1 milhões de pessoas. A taxa anual de informalidade passou de 39,4% para 39,2% enquanto a estimativa da população desalentada diminuiu 12,4%, alcançando 3,7 milhões de pessoas.
Rendimento médio
O valor anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 2.979, um aumento de 7,2% (ou R$ 199) na comparação com 2022.