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Brasil Demora no SiSU põe ministro da Educação na mira do Senado

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O atraso no Sisu foi o último de uma série de problemas que têm marcado o processo seletivo. (Foto: Reprodução)

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) protocolou na Comissão de Educação um requerimento de convocação de Camilo Santana e de Denise Pires, secretária de Ensino Superior do MEC, para que esclareçam os problemas na divulgação dos resultados do Sisu. O senador observa que as sucessivas instabilidades dos sistemas afetam o planejamento dos estudantes e os calendários dos processos seletivos deixam de coincidir, afetando também as agendas escolares e das universidades.

O atraso no Sisu foi o último de uma série de problemas que têm marcado o processo seletivo do ensino superior brasileiro para 2024.

A divulgação da lista de aprovados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) nessa semana foi marcada por uma demora que deixou estudantes ansiosos. A listagem foi disponibilizada depois do prazo dado pelo próprio ministro da Educação, Camilo Santana. A relação foi tornada pública na noite de quarta-feira (31) no site do MEC, quando Camilo afirmou pela manhã que estaria disponível no início da tarde — já um dia depois do previsto inicialmente.

Foram quase 24 horas de espera que geraram cobranças dos candidatos a universidades públicas nas redes sociais e memes criticando o ministério.

O atraso no Sisu foi o último de uma série de problemas que têm marcado o processo seletivo do ensino superior brasileiro para 2024. O Enem de 2023, cuja nota é usada neste ano, apresentou erros na alocação dos candidatos — de acordo com o Inep, cerca de 50 mil foram designados para fazer a prova a mais de 30 quilômetros de casa, o que é vetado pelo edital — e sofreu com vazamentos das questões e da redação antes do horário permitido, depois de a prova já ter sido iniciada.

No processo de classificação do Sisu, também houve erro na alocação dos candidatos. No sistema, o estudante escolhe duas opções. A primeira é a que a que ele mais deseja. Se a nota não for suficiente, o Sisu analisa se ele teve desempenho para passar numa segunda opção. Todo dia, à 0h, a colocação do inscrito é atualizada com notas de cortes parciais. Com isso, ele pode ver se está sendo classificado ou não e, assim, decidir se tenta outra vaga.

Neste ano, estudantes relataram que, mesmo tendo nota para serem aprovados na primeira opção, acabaram sendo alocados na segunda. O problema durou pouco mais de um dia e foi resolvido pelo MEC antes do fechamento do período de inscrições.

Atraso dos selecionados

O MEC havia prometido o resultado para às 18h30 dessa terça-feira (30). Mas, no fim do dia, informou que a Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação identificou “problemas técnicos no sistema e reiniciou os protocolos de homologação” e adiou o anúncio para esta quarta. A pasta não explicou quais foram os problemas, nem o que são os protocolos de homologação.

Camilo reconheceu no programa “Bom dia, ministro”, da EBC, que a equipe de TI do ministério havia pedido algumas horas para solucionar a questão, mas os resultados seriam divulgados no início da tarde. “Agora à tarde (31), com certeza, a expectativa é que seja divulgado o Sisu para os nossos jovens, futuro universitários do Brasil — afirmou o titular do MEC. No entanto, a lista final só saiu às 18h.

Para a estudante Mariana Neri, de 21 anos, foram mais de 30 horas para confirmar a aprovação em Pedagogia na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ela conseguiu acessar o sistema do Sisu na manhã de terça-feira e viu que havia sido aprovada. Mas a lista saiu do ar poucos minutos depois.

“Já havia contado para minha família que tinha a vaga e depois tive esse choque. Um descaso, desrespeito, desserviço”, reclamou a jovem de Salvador.

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