Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2024
Depois de uma longa temporada de eventos nos 50 anos de carreira, celebrados em 2022, a cantora Alcione está prestes a viver dupla apoteose na Sapucaí neste carnaval: é enredo tanto da Mangueira quanto da versão mirim da escola, a Mangueira do Amanhã, da qual é fundadora e presidente de honra.
“A Mangueira é como o quintal da comunidade. Todo mundo se encontra ali. Achei aquilo uma grande família”, descreve, sobre a escola que entra na Marques de Sapucaí na segunda-feira (12).
Famosa pelas canções de amor, sentimento que define como “a mola do mundo”, Alcione foi casada três vezes. Além de Chiquinho da Mangueira, teve relacionamentos duradouros com um francês e um italiano. A única vez em que engravidou, sofreu um aborto espontâneo.
“Mas não tinha nem barriga formada. Então, não foi penoso”, conta, sempre direta. “Não fui mãe e ponto. Comigo, não tem essa ladainha. Tenho uma família grande, com mais de 38 sobrinhos. Minha casa vive cheia de crianças correndo para lá e para cá. Não sou infeliz por isso (por não ter tido filhos).”
No que depender dela, a base de fãs, que inclui gente como Naomi Campbell e Axl Rose (“ele já disse que sou ‘amazing’’’) só deve aumentar. Perguntada se pensa nos 80 anos, responde de pronto: “Penso nos 90!”. A saúde, após uma delicada cirurgia na coluna, em 2022, Alcione garante que está bem.
“Não bebo, não fumo, não faço ‘arte’ com o meu corpo. Preciso tomar um remédio ou outro e não posso comer qualquer coisa.” Também não perde tempo com saudosismos. “Não lido negativamente com o tempo. Ele que passe, o problema é dele. Eu estou aqui, vivendo feliz, graças a Deus.”
