Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de fevereiro de 2024
A defesa de Filipe Martins, ex-chefe da assessoria internacional do ex-presidente Bolsonaro, deve recorrer da prisão ainda nesta semana. Martins foi preso no Paraná pela Operação Tempus Veritatis (hora da verdade), acusado de planejar um suposto golpe de Estado no País.
A estratégia dos advogados dos investigados é insistir em recursos que, caso negados, possam ser levados para decisão colegiada do Supremo Tribunal Federal (STF), ou seja, com voto de outros ministros.
“Apresentaremos ao Exmo. Ministro Relator requerimento de revogação da prisão preventiva, por termos segurança quanto a desnecessidade da medida, sem prejuízo de, em caso de negativa, a matéria vir a ser apreciada pelo Supremo de maneira colegiada, via Agravo Regimental”, afirmam os advogados João Vinícius Manssur e William Janssen.
Martins teria ajudado a formular um texto golpista que previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).
Ele está entre os quatro investigados submetidos à prisão preventiva na semana passada. Os outros presos foram os militares do Exército Marcelo Câmara, Corrêa Neto e Rafael Martins.