Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 16 de fevereiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Em entrevista a Marcelo Ribeiro e Raphael Di Cunto, do Valor Econômico, o governador gaúcho Eduardo Leite reafirma o projeto de disputar a Presidência da República em 2026, e, nesse sentido, sua estratégia seria se apresentar como o postulante “menosbolsonarizado”. Leite descarta a possibilidade de migrar para outra sigla com o objetivo de se tornar um candidato mais competitivo. Ele já tem conversado com a presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), para debater uma eventual aliança. Entre as alternativas levantadas, a federação conta com a simpatia de correligionários de Leite e Renata. Até mesmo uma incorporação poderia sair do papel. Ainda que o tema já tenha sido discutido, o martelo só será batido após a corrida municipal, sugere Eduardo Leite, ao considerar que neste ano o PSDB deve enfrentar uma das eleições “mais complicadas”. Na mesma matéria, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, diz que não deixará que o partido cometa novamente “o erro” de não ter candidatura. Sobre Eduardo Leite, afirma que “é o melhor candidato e o PSDB se prepara para lançá-lo em 2026”, e defende a apresentação de candidaturas próprias este ano em pelo menos dez capitais do País, entre elas, Porto Alegre, Campo Grande e Curitiba.
Adversários fortes
A reportagem do Valor Econômico menciona ainda que “os também governadores Ronaldo Caiado (Goiás, do União Brasil) e Romeu Zema (Minas Gerais, do Novo) já são nome pré-colocados para as eleições. Ambos sempre foram próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem Leite se opôs em diversos momentos durante a gestão do ex-mandatário”.
Novo alvo da onda de vingança que assola o País, senador Heinze rebate narrativas
Em nota, o senador Luis Carlos Heinze (PP) rechaça o noticiário que tenta vinculá-lo a alguma conspiração, afirmando que “em nenhum momento cogitei, afirmei ou mesmo pensei em sequestrar, ou confiscar uma urna eletrônica. Todo aquele que afirmar algo nessa direção está faltando com a verdade e será processado por calúnia e difamação”. Heinze detalha que “as ações que empreendi após as eleições de 2022 são de domínio público e estão devidamente documentadas, não se baseiam em conjecturas ou delações”, nominando que “nesse contexto, encaminhei ofícios ao Ministério Público Federal, ao Ministério da Defesa, à Controladoria-Geral da União, aos comandantes das Forças Armadas e ao Ministério Público Militar, totalizando 10 documentos. Todos acessíveis para consulta pública e foram divulgados na época – novembro e dezembro de 2022”. O senador questiona ao final: “Desde quando buscar a verdade por meio de uma investigação constitui um crime? Ou estaria eu me tornando mais um alvo de perseguição política? As últimas duas semanas foram marcadas por uma série de reportagens com informações contraditórias. Esta situação não pode continuar. É imperativo que haja respeito, se não por mim enquanto indivíduo, pela função pública que me foi confiada por meus eleitores”.
STF define regras para sigilo em imagens de aeroportos
O Supremo Tribunal Federal analisará nesta sexta-feira se compartilhará ou não as imagens que mostram uma suposta agressão ao ministro Alexandre de Moraes, em um aeroporto de Roma. A decisão da Suprema Cote firmará jurisprudência sobre o sigilo de vídeos em barracos ocorridos em aeroportos internacionais envolvendo brasileiros.
Para garantir “eleições”, ditadura da Venezuela afasta opositores e agora expulsa a ONU do país
A ditadura da Venezuela dá mais um passo para garantir, com o apoio do Judiciário, um novo mandato para Nicolás Maduro. Depois que o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela afastou da eleição a principal opositora, Maria Corina Machado, condenando-a a 15 anos de suspensão dos direitos políticos, após ela ser escolhida por uma grande maioria de 93% como candidata única para desafiar o presidente Maduro, agora surge um novo golpe contra a democracia. Ontem, a ditadura de Nicolás Maduro mandou fechar um escritório de direitos humanos da ONU em Caracas e expulsar seus funcionários do país. A ONG Provea manifestou rede social do X, sua preocupação com a transparência das eleições. “Esta medida aumenta a falta de proteção das vítimas face aos abusos e tenta impedir o escrutínio dos organismos de proteção internacional face às graves violações dos direitos humanos que são cometidas diariamente”, denunciou a organização.
Departamento de Estado dos EUA já denunciou Maduro por narcotráfico
Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA apresentou acusações criminais contra o presidente Nicolás Maduro e outras autoridades venezuelanas relacionadas a envolvimento com narcotráfico. O Departamento de Estado americano ofereceu uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levem à captura do líder chavista. Maduro e as autoridades venezuelanas, que segundo a denúncia, são acusados de “terem participado de uma associação criminosa que envolve uma organização terrorista extremamente violenta, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, e de um esforço para inundar os Estados Unidos com cocaína”, afirmou, na época, o procurador-geral americano William Barr.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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