Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 17 de fevereiro de 2024
Deputado Gustavo Victorino tratou do tema com o diretor da Sociedade Brasileira de Endometriose, Pablo Nascimento
Foto: DivulgaçãoEsta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Rio Grande do Sul terá, a partir de março, os primeiros núcleos especializados para diagnóstico e tratamento da endometriose. O deputado estadual Gustavo Victorino (Republicanos), autor da Lei Nº 16.071/23, que institui a Política Estadual de Luta Contra a Endometriose, tratou do tema esta semana com o diretor da Sociedade Brasileira de Endometriose, Pablo Nascimento.
Os primeiros locais serão conhecidos em um evento que acontecerá paralelamente ao Encontro Nacional de Conscientização da Endometriose, o Março Amarelo, a ser realizado no dia 16 de março, em Porto Alegre.
A endometriose
A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga, sendo uma das principais causas de infertilidade, cujos sintomas incluem cólicas menstruais, dores abdominais, entre outras que afetam a qualidade de vida das pacientes, podendo levar à morte.
A enfermidade, que atinge 10% das mulheres, apresenta um tempo médio de sete anos entre o início dos sintomas e o diagnóstico e é considerada um problema de saúde pública.
Na reunião para alinhar a implementação dos centros de tratamento, o diretor da Sociedade Brasileira de Endometriose, Pablo Nascimento, explicou que os Núcleos de Saúde da Mulher com especialização em endometriose contarão com estrutura do atendimento básico e capacitação médica especializada, com o objetivo de difundir conhecimentos sobre endometriose, levar informações para as pacientes e habilitar equipes de saúde em diversos níveis de assistência.
O deputado Gustavo Victorino trabalha junto aos órgãos competentes para a implementação dos centros de tratamento. “Porto Alegre terá o centro de referência e, com a ajuda do poder público, classe médica e das entidades de saúde, espero contar, brevemente, com mais núcleos especializados em todo o Estado”, pontuou.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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