Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de fevereiro de 2024
Embaixador disse que, ao criticar Israel na guerra contra o Hamas, o petista “condenou a barbárie: tanto do Holocausto, quanto do genocídio [em Gaza]”.
Foto: Ricardo Stuckert/PRO embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, saiu em defesa de Luiz Inácio Lula da Silva após as declarações do presidente brasileiro sobre as ações de Israel na Faixa de Gaza.
Ele disse que, ao criticar Israel na guerra contra o Hamas, o petista “condenou a barbárie: tanto do Holocausto, quanto do genocídio [em Gaza]”.
“O senhor presidente condenou a barbárie: tanto o Holocausto quanto o genocídio. Qualquer outra interpretação contrária é absurda. Todo humano deve trabalhar e contribuir para por fim a genocídio e para que o Holocausto (não ocorra) nunca mais”, disse Ibrahim Alzeben.
Nesta segunda-feira (19), Lula foi considerado “persona non grata” por Israel, até que haja uma “retratação” das declarações dele relacionando o ditador nazista Adolf Hitler e a guerra na Faixa de Gaza.
Reação israelense
Nas redes sociais, integrantes do governo israelense reagiram à fala de Lula. O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, disse que “as palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves”, e que “trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”.
Ainda no domingo (18), Netanyahu disse que Lula deveria ter “vergonha de si mesmo”.