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Política Disputa para subir em trio de Bolsonaro tem briga e bronca do pastor Silas Malafaia

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Articulador de suas campanhas junto ao eleitorado evangélico desde 2018, Malafaia é considerado um dos principais aliados do ex-presidente. (Foto: Reprodução)

Durante o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, em São Paulo, houve confusão para a subida de aliados no trio. Enquanto pessoas sem a pulseira verde que identificava aqueles que poderiam acessar o local tentavam subir, outras que tinham autorização não conseguiam acessar o espaço. O pastor Silas Malafaia, organizador do ato, reclamou bastante da atitude das pessoas que forçavam passagem.

Malafaia lembrou que houve uma organização prévia e condenou o comportamento. “Vocês vão dar vexame aqui para esta multidão? Só sobe quem tá de pulseira verde”.

O pastor parou o som e pediu, ao microfone, para que fosse liberada a entrada do influenciador de extrema-direita português Sérgio Tavares, do deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), e do fotógrafo do presidente. O ato na Paulista foi convocado em meio às investigações de uma tentativa de golpe de Estado por parte de Bolsonaro e aliados.

No palco, Sérgio Tavares afirmou que iria “garantir que a Europa saiba a situação do Brasil” e que “o mundo via saber que vocês precisam saber de liberdade, que vocês não podem ter censura”. Ele também fez um discurso antivacina, dizendo que “não se pode obrigar bebês a serem vacinados”.

Mais cedo, em seu perfil no X, antigo Twitter, Tavares disse que a Polícia Federal apreendeu seu passaporte no aeroporto de Guarulhos e o encaminhou a uma delegacia. A PF, porém, afirmou que o procedimento é padrão e que o estrangeiro não possuía visto de trabalho para cobrir as manifestações.

Em 3 de fevereiro, na entrevista feita com Bolsonaro, o ex-presidente disse, sem provas, que o Supremo Tribunal Federal (STF) trabalhou com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em “uma gestão para eleger Lula a qualquer preço”. Além de insinuar fraude na disputa eleitoral, o ex-presidente insistiu na teoria conspiratória de que havia “infiltrados” no ataque aos Três Poderes em 8 de Janeiro e voltou a espalhar desinformação sobre a pandemia de covid-19.

O ato foi divido em dois trios, com um “VIP” usado por Jair Bolsonaro, a esposa Michelle, e aliados mais próximos, como governadores e deputados mais vinculados ao ex-presidente e outro para demais autoridades.

A manifestação reuniu cerca de 600 mil pessoas na avenida Paulista, segundo a Secretaria da Segurança Pública informou. A SSP ainda disse que a manifestação “ocorreu de forma pacífica, sem o registro de incidentes.

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