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Últimas Autores de execução na cidade de Guaíba são condenados à cadeia. Sentenças chegam a 33 anos

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Crime foi cometido há quatro anos, em disputas territoriais entre facções. (Foto: EBC)

Acusado pela execução de um rival e por três tentativas de homicídio na cidade de Guaíba (Região Metropolitana de Porto Alegre), um trio de criminosos foi condenado a penas de 22 a 33 anos de prisão. Os ataques foram cometidos em fevereiro de 2020 na rua Estância Velha (bairro São Francisco), no âmbito de disputas territoriais entre facções.

A denúncia oferecida à Justiça pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) cinco meses após o incidente detalha que, naquela ocasião, os réus circulavam de carro por ruas da região quando depararam com quatro adversários e efetuaram diversos tiros contra eles. Um indivíduo não identificado acompanhava os agressores.

Um dos alvos do atentado acabou morto ao tentar fugir, sendo alcançado por seus algozes. Já as demais sobreviveram mesmo sendo atingidas. Ambos os lados tinham envolvimento com o tráfico de drogas.

O Tribunal do Júri durou cerca de 20 horas. Atuando em plenário, o promotor Fernando Sgarbossa ressaltou: “A comunidade de Guaíba demonstra, mais uma vez, que não aceita crimes contra a vida, mesmo que decorrentes de embates entre grupos criminosos”.

Ataque a brigadianos

Também na Região Metropolitana da capital gaúcha, um homem acusado de tentativa de homicídio contra policiais da Brigada Militar (BM) em Viamão teve a sua prisão preventiva decretada pela Justiça. A medida atende a um recurso do MP-RS.

O crime foi cometido em novembro de 2022, quando três PMS haviam sido acionados após uma denúncia sobre a presença de homens armados em um local suspeito de servir como ponto de tráfico de drogas. Eles foram até o local e houve troca de tiros, resultado em dois criminosos mortos. Outro fugiu e três foram capturados.

A pedido dos advogados de defesa, em agosto do ano passado eles obtiveram a substituição de suas prisões preventivas por medidas cautelares como proibição de se ausentar da comarca sem aviso prévio e o comparecimento mensal às autoridades.

Mas o Ministério Público recorreu e a medida cautelar foi revogada e a prisão preventiva restabelecida pela Justiça, sob o argumento de que os réus são de alta periculosidade e ainda respondem a outros processos criminais. Por ter cometido outros delitos, o investigado já se encontrava no sistema prisional, tendo agora a prisão decretada pelo ataque aos brigadianos.

Já em relação aos demais acusados, um morreu logo após ter a prisão revogada e o outro foi preso durante o processo, por ter descumprido medidas cautelares determinadas pela Justiça.

(Marcello Campos)

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