Por Flavio Pereira | 28 de fevereiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O presidente Lula (PT) admitiu ontem que o evento político de domingo (25) na avenida Paulista, em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi “grande”. Segundo ele, as fotos da manifestação comprovam seu tamanho. “Não é possível você negar um fato”, disse. Lula falou em entrevista à Rede TV, levada ao ar na noite de ontem (27). Lula também afirmou na entrevista que mantém sua opinião sobre a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas em Gaza.
Deltan vem para filiação de Ramiro ao Novo
O vereador de Porto Alegre Ramiro Rosário, que deixou o PSDB, aproveitará a chamada “janela” para troca de partido e vai se filiar ao Novo. Será no dia 12 de março. O ex-deputado federal Deltan Dallagnol, o mais votado da história do Paraná (344 mil votos), cassado pelo TSE, confirmou presença ao ato de filiação.
Deputados pedirão ao governador a revogação dos decretos que aumentam impostos
Por iniciativa do deputado Rodrigo Lorenzoni (PL), o governador Eduardo Leite deve receber nos próximos dias um pedido de reconsideração para retirada dos Decretos 57.365, 57.366 e 57.367, de 16 de dezembro de 2023. O documento está sendo assinado por parlamentares de todos os partidos que, com viés mais liberal, compreendem que a arrecadação do Estado cresce quando o foco é o empreendedorismo e não o aumento de impostos.
A várzea na grande imprensa
Frases da imprensa lulista que repercutem até hoje e mostram como jogar no lixo a credibilidade:
– Bancos projetam que Brasil pode fechar 2023 em recessão, mas isso pode não ser o fim do mundo. Lauro Jardim.
– O desemprego é alto, mas está baixo. Zeina Latif.
– O cenário econômico não é desastroso. Mas também não é muito positivo. Mirian Leitão.
– Lula acertou sobre o BNDES, apesar de ter errado. Rodrigo Tavares.
STF arquivou investigação contra Aécio Neves por suposta propina da OAS
A base do inquérito (Inq 4.423 ) era a delação do do empresário Léo Pinheiro detalhando o pagamento de vantagens indevidas para a campanha de Aécio à Presidência e para a do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), a do ex-deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG) e a do então deputado Dimas Fabiano Toledo Júnior (PP-MG). Prevaleceu o entendimento do relator, ministro Gilmar Mendes, de que não há elementos mínimos que sustentem a continuidade da investigação. Assim, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal arquivou nesta terça-feira (27) a investigação contra o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) por suposto recebimento de propina para favorecer a construtora OAS em Minas Gerais.
IPE Saúde adia anuncio da nova tabela de pagamento para hospitais
O IPE Saúde adiou por 30 dias o início da vigência do novo modelo de remuneração de hospitais credenciados que seria anunciado nesta sexta-feira. Em relação a consultas, exames e visitas a pacientes, já ocorreu uma melhora nos valores pagos aos médicos e laboratórios. Embora tenha colocado em dia os valores atrasados devidos aos hospitais, permanece uma divergência que em condições normais, seria caso de polícia: o sobrepreço consentido, de medicamentos e insumos.
O IPE agora não concorda com a prática de hospitais, que vigorou durante muito tempo, de usar como artifício para compensar a defasagem das tabelas, a aplicação um sobrepreço nos medicamentos e insumos usados em tratamentos. O problema é que até bem pouco tempo, o IPE Saúde era conivente com essa prática, ate o caso chegar ao conhecimento da Procuradoria-Geral do Estado e do Ministério Público.
Empresa de Singapura admite acordo de R$ 670 milhões na Lava-Jato
Embora muitos gabinetes em Brasília façam eco em redações controladas pela esquerda, induzindo a narrativa de que os crimes descobertos pela Lava-Jato não existiram, ontem, a Seatrium, empresa da indústria naval e de óleo e gás de Singapura, emitiu um comunicado ao mercado em que afirma estar próxima de um acordo de leniência com a Advocacia-Geral da União. Em comunicado ao mercado, o grupo afirma estar próximo de um acordo de leniência com a Advocacia-Geral da União, a Controladoria-Geral da União e o Ministério Público Federal. O comunicado informa que “a empresa concordou com um acordo” de 670,6 milhões de reais, equivalente a cerca de 182,4 milhões de dólares, e que está “comprometida a continuar colaborando com as autoridades brasileiras”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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