Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 2 de março de 2024
Na prática, o chamado “imposto do pecado” vai incidir sobre produtos nocivos ao meio ambiente e à saúde humana.
Foto: DivulgaçãoCom assinaturas dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Arthur Chioro e José Temporão, um manifesto pede que alimentos ultraprocessados sejam alvo do IS (Imposto Seletivo) na reforma tributária. Esses produtos são fabricados com aditivos, excesso de açúcar, sal e gordura, como é o caso de refrigerantes, salgadinhos, entre outros.
Na prática, o chamado “Imposto do Pecado” vai incidir sobre produtos nocivos ao meio ambiente e à saúde humana. O tema está no texto aprovado da reforma tributária, mas será regulamentado nos próximos meses via lei complementar. Assim, há espaço para ultraprocessados entrarem na norma, ao lado de cigarros e bebidas alcoólicas, por exemplo.
Também assinam o manifesto o médico e escritor Drauzio Varella, a chef de cozinha e apresentadora de TV Bela Gil e o ex-ministro da Segurança Alimentar José Francisco Graziano da Silva. Constam ainda uma série de nomes ligado à saúde, caso de Gonzalo Vecina, ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O manifesto defende que o Brasil vive um momento de “crescimento alarmante” dos indicadores de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes e câncer, que têm como uma de suas principais causas a alimentação não saudável.