Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 7 de março de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Em seu sétimo mandato eletivo, o deputado federal Marcio Biolchi (MDB) anunciou, em Carazinho, na homenagem que recebeu pelo apoio decisivo dado à reforma do Hospital de Caridade, que definitivamente não pretende mais concorrer em eleições proporcionais. A decisão já é do conhecimento da cúpula do MDB, que aproveitará o espaço aberto por Biolchi – que deve concorrer a uma cadeira ao Senado – para promover um movimento de renovação nas eleições de 2026. O tamanho dessa renovação porém vai depender – exceto a pré-candidatura de Biolchi ao Senado – do desempenho do partido nas eleições municipais deste ano.
A narrativa da Abin paralela desmoronou
A narrativa da Abin paralela para espionar adversários no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro desmoronou com a informação de que Gustavo Gayer, que ainda não havia sido eleito deputado federal, e Giacomo Romei Hensel Trento, ex-assessor do então ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni eram espionados pelo First Mile, sem autorização judicial. E o agente Paulo Fortunato, que operava o programa durante o período Bolsonaro, foi recontratado na Abin pelo governo Lula.
Sérgio Cabral cada vez mais perto de concorrer à Câmara dos Deputados
Condenado a mais de 400 anos de prisão por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, dentre outros, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que se comprometeu em acordo de delação premiada a devolver R$ 380 milhões, sonha em disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2026. O sonho está cada vez mais próximo. Aos poucos, a ficha de Cabral vai ficando limpa. O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) anulou ontem, (6) três ações penais da Lava Jato que condenavam o ex-governador do Rio de Janeiro. A Justiça reconheceu a incompetência das instâncias para julgar os processos. Eles se referem às operações Unflairplay, Ratatouille e C’est Fini.
Felipe Camozzato apresenta candidatura à prefeitura
O deputado Felipe Camozzato (NOVO) promove hoje reunião-almoço e coletiva de imprensa para anunciar sua pré-candidatura a prefeito de Porto Alegre. A reunião terá a presença dos pré-candidatos a vereador pelo Partido NOVO. O evento hoje no Ritter Hotel, ao meio dia.
Casal administra orçamento bilionário da prefeitura de Canoas
O repertório de surpresas do prefeito interino de Canoas, Nedy Vargas, segue interminável na gestão do terceiro maior município do Estado. Agora, o Diário Oficial apresenta a nomeação de Cecília Campos de Andrade, esposa do seu Secretário da Fazenda, Luis Davi Vicensi, como Secretária de Administração e Planejamento. Juntos, marido e mulher agora comandam a importante e estratégica Junta de Orçamento e Administração (JOA); significando que as principais decisões administrativas e financeiras (como o que se paga ou não paga) de um dos maiores orçamentos públicos do Estado e do Brasil podem ser tomadas no âmbito doméstico. A Súmula Vinculante 13, do STF, considera inconstitucional a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, para o exercício de cargo de confiança na administração pública da União, Estados e Municípios, mas esse entendimento tem sido flexibilizado nos cargos de natureza meramente política, como é o caso.
Senadores Mourão e Heinze pedem impeachment da ministra dos Povos Indígenas
A conduta contumaz da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, em ignorar requerimentos do Congresso Nacional, levou um grupo de 15 senadores, incluindo os senadores gaúchos Luis Carlos Heinze (PP) e Hamilton Mourão (Republicanos), a protocolar, nesta quarta-feira (6), uma representação junto ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, com pedido para que ele represente ao STF, com pedido de impeachment da ministra, por crime de responsabilidade. A denúncia afirma que ela teria violado o Artigo 50, § 2º, da Constituição Federal, porque “deixou de prestar informações formalmente requeridas por parlamentar, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não atendimento, no prazo de trinta dias”.
Direita conquista espaços importantes na Câmara: CCJ e Comissão de Segurança Pública
Um mês após o início das atividades da Câmara, os partidos fecharam o acordo das presidências das comissões permanentes mais importantes. O governo sofreu uma derrota, e a CCJ ficou com o PL, o maior partido da oposição, que indicou à presidência, a deputada Caroline de Toni (PL-SC), a mais oposicionista do Congresso Nacional.
Na Comissão de Segurança Pública, o PL fechou um acordo com o União Brasil, para assegurar sua permanência na Mesa Diretora. O presidente será o fundador da Bancada da Bala, Alberto Fraga (PL-DF) na comissão que, em 2023, foi presidida por Sanderson (PL-RS). Em troca, o PL cedeu ao União o comando da Comissão de Defesa e Relações Exteriores.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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