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| Cientistas apostam em robôs mais leves

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Força e metal convencionais são substituídos por materiais incomuns. (Foto: Reprodução)

Produtos futuristas prometidos há anos pela engenharia convencional agora estão sendo desenvolvidos por um punhado de inventores desprovidos de recursos, mas dotados de visão incomum. Eles querem substituir a força e o metal convencionais por materiais incomuns a fim de criar máquinas mais macias, baratas e efetivas.

“Todo problema que surge na engenharia mecânica é resolvido pela aplicação de mais peso, mais potência e mais rigidez”, disse Saul Griffith, um dos fundadores e presidente-executivo da empresa de pesquisa Otherlab. “Mas a natureza – o mundo real – é ondulada, inexata”, complementa. Griffith está na vanguarda de um movimento conhecido como robótica soft.

Pesquisadores da Universidade Harvard (EUA) criaram um kit de ferramentas para a produção de alto-falantes e mãos prostéticas com materiais macios. “Big Hero 6”, filme de grande sucesso no cinema no ano passado, mostrava um robô de corpo macio inspirado nos trabalhos da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA.

Diversos grupos de usuários também vêm divulgando livremente na internet designs inspirados na biologia. E, em 2014, a robótica soft passou a dispor de publicação científica própria. Os projetos nesse campo são, em geral, acadêmicos e em pequena escala, e dependem de verbas do governo ou de algumas poucas companhias interessadas. Mas, ao criar uma gama de empresas que se dedicam à robótica soft, Griffith espera acelerar uma mudança de pensamento.

Robôs soft da Otherlab, empresa de pesquisa dos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

Robôs soft da Otherlab, empresa de pesquisa dos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

Contraste com a robótica convencional.

O trabalho dele contrasta fortemente com a robótica convencional. Os drones e os robôs de estoque da Amazon, ou os robôs de soldagem da Tesla, são duros e usam abordagens da engenharia mecânica tradicional. Muitas dessas máquinas contam com braços pesados e precisam que os objetos sejam colocados na mesma posição todas as vezes para que possam se deslocar rapidamente ao lugar correto.

Os exoesqueletos biônicos tradicionais propostos para as Forças Armadas e aos paraplégicos também são pesados. Um peso maior no robô ou exoesqueleto tornará necessária mais energia para as partes móveis. Como os objetos moles e de forma mutável têm movimentos menos precisos do que os duros, eles necessitam de muitos sensores e de semicondutores a fim de corrigir seus movimentos.

Esses componentes, que, no passado, eram caros, tornaram-se mais baratos agora devido à explosão dos celulares, que empregam peças desse tipo. Levantar objetos sem esmagá-los, o que pode ser um problema para robôs metálicos, também é mais fácil para os robôs soft inteligentes. E, se houver ar suficiente, os componentes pneumáticos dos robôs soft também podem ser firmes. (Folhapress)

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