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Colunistas A salvação da lavoura

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O título desse artigo remete a uma expressão que virou sinônimo de uma coisa espetacular que representa o grande diferencial. Neste caso, refiro-me ao crescimento de 15,1% da atividade agropecuária em 2023 na comparação com 2022, ou seja, o segmento responsável pela maior expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no ano passado. Em outras palavras, o crescimento de 2,9% do PIB tem nome e sobrenome: produtor rural. Não fossem os homens e mulheres do campo, esse desempenho seria bem inferior.

 

Este mesmo agronegócio que já foi chamado de fascista por Lula, esta mesma agropecuária que insiste em dar certo mesmo com tamanha insegurança jurídica no campo, com o avanço do MST e do movimento indígena sobre áreas produtivas. Fizemos uma CPI na Câmara dos Deputados e revelamos uma verdadeira indústria do crime envolvendo lideranças sem-terra. E o governo federal, que agora comemora os números do agronegócio como se fossem seus, abriga o MST em cargos estratégicos, não condena as invasões e avança na demarcação de terras cujos títulos de propriedade somam décadas nas mãos de famílias que vivem verdadeiramente da terra.

 

A esquerda trabalha, na realidade, para tirar o Brasil das primeiras colocações de países produtores e exportadores de alimentos. É preciso estar atento aos sinais e, principalmente, aos números. O volume de trabalhadores na agropecuária caiu 6% no trimestre encerrado em janeiro, na comparação com o período anterior. É o menor contingente da série histórica da PNAD, iniciada em 2012. Nesta comparação, o setor perdeu 503 mil trabalhadores.

 

Além disso, houve uma quebra de safra, com impacto de 20 milhões de toneladas a menos. O produtor plantou a soja a R$ 140 por saca e agora ela está valendo R$ 90 por saca. Menor rentabilidade e menos produto é sinal de crise no horizonte. Lula não tem condições de estar junto ao setor produtivo para ouvir esses relatos e tomar as medidas necessárias. Na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), uma das maiores feiras agropecuárias do mundo, foi Jair Bolsonaro quem circulou entre os produtores rurais tomando nota e conversando com o segmento que é a verdadeira locomotiva da economia.

Deputado Federal Zucco (PL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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