Quarta-feira, 08 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de março de 2024
Outras 4 pessoas foram alvo da Polícia Federal.
Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio de JaneiroNa Operação Murder, Inc., em que foram presos Domingos e Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa, pela morte de Marielle e Anderson, outras 4 pessoas foram alvo da Polícia Federal (PF), cumprindo determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
São eles:
– Érika Andrade de Almeida Araújo, mulher de Rivaldo Barbosa;
– Giniton Lages, delegado;
– Marco Antonio de Barros Pinto, o Marquinho DH, comissário;
– Robson Calixto Fonseca, o Peixe, assessor de Domingos.
1. Érika Andrade de Almeida Araújo
Ela é advogada e mulher do delegado Rivaldo Barbosa. Érika é suspeita de lavar dinheiro para o marido, sobretudo os recursos associados ao caso.
Medidas cautelares: monitoração eletrônica por tornozeleira; suspensão do exercício de atividades econômicas; proibição de frequentar determinados lugares; proibição de contato com outros investigados, testemunhas ou colaboradores; comparecimento periódico em juízo; proibição de se ausentar da comarca; entrega de passaportes e arresto de bens.
2. Giniton Lages
Ele é delegado de Polícia, foi titular da Homicídios na época do atentado. Lages é mencionado como tendo desviado deliberadamente o curso das investigações, protegendo os mandantes do crime. Ele teria sido designado por Rivaldo Barbosa logo após o crime. Estrategicamente, apresentou a tese de que os executores materiais, Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, teriam agido motivados por ódio em relação às posições de Marielle.
Medidas cautelares: suspensão do exercício de função pública; monitoração eletrônica; suspensão de porte e posse de arma de fogo; proibição de frequentar determinados lugares; proibição de contato com outros investigados, testemunhas ou colaboradores; comparecimento periódico em juízo; proibição de se ausentar da comarca e entrega de passaportes.
3. Marco Antonio de Barros Pinto, o Marquinho DH
Comissário, era chefe de investigações e o subordinado mais graduado de Giniton. Marquinho foi implicado em atuar juntamente com Giniton Lages para obstruir as investigações dos homicídios, protegendo os mandantes do crime. Sua participação incluiu a direção estratégica da investigação para afastar a suspeita dos irmãos Brazão, utilizando-se de depoimentos falsos e outras manobras para desviar a atenção das autoridades.
Medidas cautelares: suspensão do exercício de função pública; monitoração eletrônica; suspensão de porte e posse de arma de fogo; proibição de frequentar determinados lugares; proibição de contato com outros investigados, testemunhas ou colaboradores; comparecimento periódico em juízo; proibição de se ausentar da comarca e entrega de passaportes.
4. Robson Calixto Fonseca, o Peixe
Foi assessor de Domingos Brazão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Na delação, Ronnie Lessa afirmou que Peixe acompanhou Domingos Brazão na primeira reunião sobre a empreitada criminosa. Ainda segundo Ronnie, Peixe era segurança informal de Domingos e cobrava dívidas para a milícia.
Medida cautelar: busca e apreensão.