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Geral Papa Francisco lava os pés de 12 detentas em prisão feminina de Roma

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O papa lembrou que, com o Lava-pés, Jesus se humilhou para dizer que não estava ali para ser servido, e sim para servir. (Foto: Divulgação)

O papa Francisco fez a tradicional cerimônia do Lava-pés da Quinta-feira Santa em um presídio feminino em Roma. Mais cedo na quinta-feira (28), ele havia abençoado fiéis e sacerdotes no Vaticano.

Com a missa do crisma, celebrada na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco entrou nos dias mais movimentados da Semana Santa até o Domingo da Páscoa Cristã. Período em que se concentram ritos muito longos que podem ser cansativos para o Papa de 87 anos.

Francisco vem sofrendo de crises de bronquite e gripe. No final de semana, cancelou a homilia do Domingo de Ramos. Mas, na quinta-feira (28), parecia bem-disposto e leu o longo sermão da missa crismal, tradicional celebração durante a qual abençoa os óleos santos que serão usados em cerimônias durante o ano.

A Quinta-feira Santa evoca a última ceia de Jesus com os apóstolos, um dia antes da crucificação, e nesta data os sacerdotes renovam as promessas feitas no momento em que entraram para o serviço religioso.

O Papa Francisco também renovou as dele, pediu aos padres que tenham compaixão e que evitem a desonestidade e a hipocrisia.

Na tarde de quinta, Francisco foi à Penitenciária de Rebíbia, em Roma, uma das maiores da Itália, para a cerimônia do Lava-pés. O Papa lavou os pés de 12 detentas, de vários países, e os beijou. É o primeiro pontífice a incluir mulheres e não-cristãos no ritual que reproduz o gesto de humildade de Jesus para com os seus apóstolos.

O papa lembrou que, com o Lava-pés, Jesus se humilhou para dizer que não estava ali para ser servido, e sim para servir.

Durante a homilia para as detentas, Francisco acrescentou: “Cada um tem a sua própria história. Mas o Senhor espera sempre por nós, de braços abertos, e nunca se cansa de perdoar”.

Procissão

Em outra frente, o papa Francisco cancelou no último minuto a sua presença na procissão da Sexta-Feira Santa (29) no Coliseu de Roma, no que o Vaticano descreveu como uma tentativa de “preservar a sua saúde” antes de mais compromissos da semana da Páscoa.

A agenda do pontífice para os próximos dois dias inclui uma vigília pascal neste sábado (30) à noite e uma Missa de Páscoa e a mensagem “Urbi et Orbi” (para a cidade e o mundo) no domingo (31) de manhã.

O Vaticano anunciou a ausência do papa na procissão da “Via Crucis” (Via Sacra) quando ela estava prestes a começar, dizendo em comunicado que a acompanharia remotamente de sua residência.

A súbita ausência do pontífice argentino, que tem 87 anos, joga luz sobre o declínio da sua condição física. Francisco usa bengala ou cadeira de rodas para se movimentar devido a um problema no joelho e sofre repetidos episódios de bronquite e gripe.

A Via Sacra, no Coliseu de Roma, é uma procissão que reconstitui a morte de Jesus Cristo. Fiéis caminham dentro e ao redor da antiga arena romana, parando para orar e ouvir meditações.

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