Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de abril de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Ao indicar Anielle Franco candidata a vice do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), a primeira-dama Janja parece cumprir tarefa na jogada de Lula (PT) para se livrar da ministra da Igualdade Racial. “Já deu”, tem dito ele, segundo fontes do Planalto. Anielle foi nomeada por ser irmã de Marielle, cujo assassinato era útil ao PT et caterva para atribuir o crime à “direita”, mas, para a Polícia Federal de Lula, o mandante foi Domingos Brazão, aliado do PT no Rio.
Ops, disfarça
Se a presença de Anielle fazia lembrar a “causa” de apontar o dedo para Bolsonaro, por exemplo, ela virou “problema” após o desfecho do caso.
Entregando pouco
Além de Anielle se ter transformado em “problema” para o governo, Lula acha que ela entrega muito pouco. Nem a recebe para despachos.
Melhor esquecer
Para Lula e parte do PT, Anielle no governo faz lembrar que todos usaram e abusaram do caso Marielle e mentiram muito sobre sua morte.
Não cola mais
A pergunta “quem matou Marielle?”, insinuando a culpa de bolsonaristas, já não é feita sem ser ridicularizada em qualquer boteco carioca.
Izalci critica STF e considera fim da Justiça Eleitoral
Novo integrante do PL, principal partido de oposição ao governo Lula (PT), o senador Izalci Lucas (DF) defendeu “reação” do Congresso às interferências do Supremo Tribunal Federal (STF) no Poder Legislativo, além de também apoiar o fim da Justiça Eleitoral “quando for aprovada a unificação das eleições”, disse o parlamentar em entrevista ao podcast Diário do Poder desta semana. “O TSE normatiza, executa, fiscaliza e julga. É tudo com ele”, disse o senador, “a gente precisa reavaliar isso”.
A cada 4 anos
Izalci defendeu a aprovação, que considera como certa no Senado, da proposta que vai unificar eleições municipais, estaduais e federais.
Eleição-prioridade
A unificação das disputas eleitorais impediria que o “Congresso pare a cada dois anos”, disse Izalci, “como é o caso esta semana”.
Planos futuros
O senador também garantiu que deixou o PSDB pelo PL, após 10 anos, porque quer disputar o governo do Distrito Federal em 2026.
Álbum de família
Viralizou desafio de neto de Lula, coitado, a provarem que o avô roubou. Não faltou quem recordasse algumas das 3 mil provas nos processos, incluindo… pedalinho com nomes dos netos no sítio em Atibaia.
Alô, ONGs de mulheres
Ex-mulher de Luís Cláudio, filho mais novo de Lula, Natália Schincariol prestou queixa na polícia acusando o valentão de agressões físicas, verbais e moral. Haverá ONG de mulheres defendendo a vítima?
Vergonha, Brasil
O Brasil passou vergonha novamente. Enquanto por aqui notórios ladrões são “descondenados” e até voltam a controlar a chave do cofre, nos Estados Unidos a empresa suíça Trafigura confessou à Justiça haver subornado integrantes do governo do PT entre 2013 e 2014.
Rejeição dispara
Tá feia a coisa para Lula em Rio das Ostras (RJ). Levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (2), mostra que a desaprovação ao petista chega aos 56,6% dos eleitores.
Bota o tubo
“Brasil não tem menor risco de dar certo”, diz o deputado José Medeiros (PL-MT) ao citar o motivo: Zé Dirceu falando na tribuna do Senado, Lula na Presidência, Deltan e Moro acuados, Protógenes Queiroz preso.
Ideia fixa
Ausente do relatório de gestão do Tribunal de Contas da União (TCU) de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser mencionado no extrato anual do TCU, que aprovou as contas da sua gestão.
Nem parece
Em incomum ato de coragem, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mandou recado para o Planalto descartando medida provisória para tratar de desoneração.
Modelo aprovado
É um fiasco abaixo-assinado das aprovadíssimas escolas cívico-militares. Mesmo com a militância de parlamentares da esquerda incentivando assinatura, até ontem (2), eram menos de 900 adesões.
Pensando bem…
…“saída honrosa” na Saúde é a porta da rua.
PODER SEM PUDOR
Que bela derrota
O governador de São Paulo, Lucas Nogueira Garcez, impôs em 1953 a candidatura de Francisco Cardoso (PSP) à prefeitura paulistana. Adhemar de Barros não gostou, mas, se calou. Candidato a presidente, ele percebia a má escolha de Garcez, sempre que aparecia nos comícios de Cardoso. Jânio Quadros ganharia para prefeito, o que não seria lamentado pelos ademaristas. Erlindo Salzano, fiel seguidor de Adhemar, desabafou: “Foi a mais bela derrota entre todas as vitórias que tivemos.”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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