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Brasil Em Pernambuco, filho interrompe júri e atira no suposto assassino do pai

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Mulher tentou impedir crime em Fórum de São José do Belmonte. (Foto: Reprodução)

Duas câmeras de segurança flagraram o momento em que um homem tentou se vingar do suposto assassino do pai em São José do Belmonte, no Sertão de Pernambuco. O crime ocorreu em novembro de 2023, durante o julgamento do réu, mas as imagens foram divulgadas apenas na última segunda-feira (1º).

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que o Júri não foi feito novamente e uma nova data ainda não foi designada.

Quem é quem

* Réu baleado

Francisco Cleidivaldo Mariano de Moura, suspeito de matar Francisco Alves Terto, pai do atirador. Cleidivaldo foi atingido por seis tiros, além de ter sido agredido com coronhadas enquanto tentava fugir. Na época, ele foi encaminhado para o Hospital de São José de Belmonte e, posteriormente, transferido para o Hospital de Serra Talhada, onde recebeu cuidados e foi liberado.

Em nota, o TJPE informou que Francisco de Moura está vivo e solto. “O júri não foi feito novamente e não foi designada nova data ainda”, comunicou o TJPE.

* Autor dos disparos

Cristiano Alves Terto, filho de Francisco Alves Terto – que foi assassinado, supostamente, por Francisco Cleidivaldo.

Após a tentativa assassinato no júri, em 30 de novembro de 2023, ele teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e foi encaminhado para a Cadeia Pública de São José do Belmonte, onde permanece preso.

Em março deste ano, a defesa do atirador entrou com um de habeas corpus, mas a Justiça negou. Segundo narra a denúncia, “a motivação para o crime foi vingança, haja vista que o pai do denunciado foi vítima de homicídio praticado anos atrás, cuja autoria foi imputada a Francisco Cleidivaldo, que estava sendo julgado em sessão solene do Júri”.

Ação

Logo no início do vídeo, o atirador (Cristiano) apareceu, inicialmente, sentado, acompanhando o júri ao lado de uma mulher, que não foi identificada. Pelo menos 20 pessoas estavam na sala no momento do crime, entre ouvintes, advogados e servidores do fórum.

Em seguida, ele se levantou e fez o movimento com a mão para sacar a arma do crime – a mulher que o acompanhava tentou segurá-lo, sem sucesso.

Ainda no corredor da sala, enquanto tentava chegar até o réu, Francisco e outras pessoas notaram a movimentação de Cleidivaldo e começaram a se esconder.

Até que Cristiano conseguiu chegar perto do suposto assassino de seu pai e fez seis disparos. Francisco caiu e tentou se esconder atrás da bancada dos magistrados.

Após os tiros, então, Cristiano acertou três coronhadas na cabeça de Francisco, enquanto duas mulheres (uma delas, sua acompanhante), tentavam segurá-lo.

Após o crime, Francisco e a mulher que estava com ele saíram da sala, e a outra, de vermelho, fechou a porta.

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