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Economia Homem mais risco do País, Jorge Paulo Lemann afirma que, apesar dos feitos das últimas décadas, houve “muitos insucessos” nos últimos dois anos, numa referência à crise nas Americanas

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Rombo de R$ 20 bilhões colocou a varejista brasileira no centro de uma crise financeira. (Foto: Reprodução)

O empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann, o bilionário sócio de empresas como AB Inbev e Kraft Heinz, afirmou que, apesar dos feitos das últimas décadas, houve “muitos insucessos” nos últimos dois anos, em uma referência à crise nas Americanas, rede na qual é um dos principais sócios.

“Nos últimos dois anos, nós não tivemos muitos sucessos. Estamos lidando com isso, estamos tentando salvar a companhia”, declarou Lemann, sem citar diretamente a rede varejista, na palestra de abertura da 10ª Brazil Conference, evento que ocorreu na cidade norte-americana de Boston, polo universitário com duas das faculdades de elite dos EUA: Harvard e Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Segundo Lemann, “é preciso pensar sobre o que é um insucesso. É um problema a ser resolvido e que pode ser feito de forma melhor.”

O rombo de R$ 20 bilhões nas contas das Lojas Americanas, revelado pelos executivos da empresa em janeiro de 2023, colocou a varejista brasileira no centro de uma crise financeira. Mais de um ano após a descoberta da fraude, a companhia viu perder mais de 90% do valor de mercado na Bolsa, demitiu milhares de pessoas e registrou prejuízo de R$ 4,6 bilhões, em meio às tentativas do conselho da empresa de salvar as contas. Um dos líderes dessa operação de resgate é o próprio Lemann – junto com seus sócios Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira -, com aporte de R$ 12 bilhões bancado pelo 3G Capital.

“Tivemos alguns problemas em nossas companhias maiores recentemente”, reforçou Lemann uma segunda vez. Segundo o empresário, as melhorias passam pela contratação de novas pessoas que possam melhorar o negócio, mas a ideia é que conselhos e outros mecanismos de governança possam ser utilizados para manter a operação rodando.

Autonomia

O empresário brasileiro afirmou ainda aos participantes que é preciso “aprender a fazer isso. É possível. Temos pessoas similares a nós pelo mundo que fazem um trabalho melhor em governança, em comandar grandes corporações. Temos de aprender com eles para criar um sistema onde essas empresas possam continuar a crescer por tanto quanto possível, sem a nossa presença”, declarou o bilionário brasileiro. Mais detalhes não foram dados.

A Brazil Conference é um evento anual que acontece em Boston, nos Estados Unidos. A conferência é organizada pela comunidade de estudantes brasileiros das universidades americanas de elite, que inclui também Princeton e Stanford. O evento encerrou nesse domingo.

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