Por Flavio Pereira | 10 de abril de 2024
Deise Tomazel, membro da comissão; Ana Cláudia Bitencourt, idealizadora do projeto Nosso Bairro Empreendedor; delegada Angélica Marques (titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Canoas; Dra. Delegada Ana Marisa Barbat e Giulliana Campos, membros da comissão.
Foto: DivulgaçãoEsta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Voltado ao público em geral, mas com ênfase nas mulheres empreendedoras, foi lançado na terça-feira (9), em Canoas, o projeto “Nosso Bairro Empreendedor”, em uma coletiva de imprensa realizada no Hotel Metropolitan.
O projeto, que integra também o Programa ALI do Sebrae RS, envolve rodadas de negócios, propostas de investimento e consultoria. O objetivo é promover um ambiente de networking e oportunidades de negócios para todos os participantes através de eventos e atividades programadas durante o corrente ano, com um olhar especial para cada bairro na cidade de Canoas.
Segundo Ana Claudia Bitencourt Brasil, CEO do BCI – Clube Inovador de Conexões Empresariais e de Negócios, “o Brasil é reconhecido globalmente como um dos países com maior número de empreendedores, e o papel das mulheres neste cenário tem se destacado cada vez mais.
Protagonismo das mulheres no empreendedorismo
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pesquisa do Sebrae em parceria com a ANEGEPE, em 2022, as mulheres representaram 34,4% do total de negócios gerados, totalizando impressionantes 10,3 milhões de empreendedoras.
A pesquisa destaca que “a figura feminina é descrita nas notícias como um ser autônomo, especialmente entre 7 e 13 horas, quando desempenham inúmeras tarefas. Segundo diagnóstico da Rede Mulheres de Viena, 73,1% das empreendedoras são mães, sendo responsáveis, surpreendentemente, por 76% da renda familiar. Além disso, 82% iniciaram seus negócios por necessidade, demonstrando sua resiliência e determinação.
O BCI – Clube Inovador de Conexões Empresariais e de Negócios, explica Ana Claudia Bitencourt, surgiu em agosto de 2020, durante a pandemia, “com o objetivo inicial de conectar, educar e inspirar mulheres, e com o objetivo capacitar e conectar as pessoas na atividade empreendedora. Ser uma referência em um espaço de igualdade, repleto de pessoas fortes e inspiradoras. 80% dos participantes hoje são mulheres. O BCI integra também o Programa ALI do Sebrae RS: uma iniciativa para fortalecer o empreendedorismo e a inovação no território, articulando e unindo os atores locais”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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