Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de abril de 2024
A assistente de voz Siri deve receber grande parte das novas tecnologias.
Foto: ReproduçãoA Apple tem dado as primeiras pistas sobre o que pode ser a sua inteligência artificial (IA), que deve fazer parte dos novos iPhone 16, com previsão de lançamento para setembro deste ano. A tecnologia pode ser implementada já no iOS 18, sistema operacional da marca, e deve ter processamento 100% local, ou seja, sem enviar dados para a nuvem.
De acordo com o jornalista especializado em Apple da Bloomberg, Mark Gurman, a empresa está trabalhando em ferramentas de IA que não necessitem de conexão com a internet e possam ser processadas no próprio celular, que podem integrar traduções, transcrições e outros recursos que envolvam dados dos usuários.
Isso porque a Apple quer garantir a segurança das informações e fazer com que o usuário possa confiar na IA da empresa. Ainda, a performance dessas ferramentas, se processadas no próprio celular, deve ser mais rápida e eficiente – e, por consequência, agradar mais o consumidor.
A assistente de voz Siri deve receber grande parte das novas tecnologias. Além disso, outras mudanças no iOS 18 podem fazer deste sistema operacional uma das maiores atualizações já feitas pela empresa.
A Apple porém não confirmou se deve trazer sua IA já nos próximos lançamentos ou quais seriam as novas ferramentas com a tecnologia na empresa. O iOS 18 deve ser apresentado no mês de junho, no evento para desenvolvedores, o Worldwide Developers Conference (WWDC). O lançamento deve acontecer em conjunto com os novos iPhones, tradicionalmente no mês de setembro.
Conserto
A Apple vai afrouxar as restrições de consertos de iPhones mais novos com peças usadas – incluindo telas, baterias e câmeras. Antes, se uma pessoa instalasse uma tela original da Apple, só que usada e comprada a partir de terceiros, a tela substituta não funcionaria corretamente no aparelho. Agora, essa integração vai ser possível sem inconstâncias.
Trata-se de uma reversão da prática anterior da Apple de encorajar as pessoas a trabalhar com peças novas e mais caras aprovadas pela companhia.
A mudança ocorre semanas depois que Oregon aprovou uma lei que proíbe a prática da Apple de vincular peças a software, o que é conhecido como “emparelhamento de peças”. Projetos de lei semelhantes estão sendo considerados no Colorado e em mais de uma dúzia de outros Estados.
A Apple se opôs à legislação do Oregon antes de sua aprovação, dizendo que os clientes poderiam ficar vulneráveis a riscos de segurança se a Apple fosse obrigada a permitir peças de preços mais baixos fabricadas por fornecedores terceirizados.