Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de maio de 2024
Metade da cidade ficou debaixo d'água, deixando milhares de desabrigados e desalojados
Foto: Gustavo Mansur/Palácio PiratiniA Defesa Civil de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, alertou neste domingo (12) para a possibilidade de novas cheias dos rios inseridos no mapa geográfico da cidade ou que desembocam próximo a áreas ribeirinhas, como a Praia do Paquetá.
Conforme o Eclima (Escritório de Resiliência Climática), o predomínio da instabilidade poderá resultar no fenômeno descrito pelos meteorologistas como “repique da enchente”, quando os níveis das águas voltam a subir após leve queda em dias anteriores, prolongando as inundações. As projeções são de volumes de chuva entre 85 e 173 milímetros entre este fim de semana e esta segunda-feira (13).
“É importante ressaltar que o repique da cheia deverá ocorrer sob cenário de alta vulnerabilidade no município. A Defesa Civil orienta que as pessoas evitem áreas alagadas e que as famílias não retornem para as suas casas nos próximos dias”, afirmou o secretário-chefe do Eclima, José Fortunati.
Os níveis do Guaíba e dos rios do Sinos e Gravataí encontram-se bem acima das cotas de inundação.
“Áreas já afetadas, como os bairros Rio Branco, Fátima, Harmonia, Mato Grande, Mathias Velho e São Luís, ainda podem sofrer consequências. Por isso, as pessoas que já evacuaram suas casas devem permanecer em locais seguros”, alertou o prefeito Jairo Jorge.
Todo o lado Oeste de Canoas foi atingido pelas inundações. Cerca de 98 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas no município. Foram registrados pelo menos 12 mortes em decorrências das chuvas que castigam a cidade.
Doações
Além das doações de itens essenciais, a ajuda aos atingidos pelas enchentes em Canoas pode ser feita por meio da chave PIX sos@canoas.rs.gov.br, lançada pela prefeitura.
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