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Bruno Laux Panorama Político

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Alvo de críticas de aliados de Eduardo Leite, o agora líder da Secretaria Extraordinária da Presidência de Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, afirma que não é inimigo do governador gaúcho. (Foto: Agência Câmara)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Diferenças de lado

Alvo de críticas de aliados de Eduardo Leite, o agora líder da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, afirma que não é inimigo do governador gaúcho. Apesar de reconhecer diferenças com o líder estadual, o ministro garante que os desacordos não devem impedir um “ótimo trabalho conjunto”.

Críticas aliadas

Além de desagradar a oposição, a indicação de Paulo Pimenta como autoridade federal no RS atraiu críticas também de integrantes do PT. Alguns membros do partido avaliam que a nomeação pode prejudicar a relação da sigla com o atual governo estadual e com potenciais aliados para as eleições de 2026.

Insatisfação visível

O governador Eduardo Leite afirmou que ficou sabendo “pela imprensa” da nomeação de Paulo Pimenta como autoridade federal no RS. O chefe do Executivo gaúcho sinalizou a aliados mais próximos que está bastante insatisfeito com a indicação do ministro ao cargo.

Substituição permanente

Apesar de anunciada como temporária, a saída de Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação da Presidência da República pode se tornar permanente. Interlocutores do Planalto afirmam que o presidente Lula está procurando um nome para substituir o ministro gaúcho de forma definitiva na pasta federal.

Facilitação tributária

A Frente Parlamentar de Comércio e a União Nacional de Entidades dos Comércios e Serviços vem tentando articular junto ao governo federal pela suspensão da cobrança de novos tributos, até o final de 2024, para as empresas gaúchas. Os grupos pedem também pela prorrogação de cobrança para parcelamentos tributários e pela redução das alíquotas do IPI e do imposto de importação.

Negociação de estabilidade

O vice-presidente Geraldo Alckmin foi designado para negociar com empresas gaúchas e fornecedores de produtos para evitar o aumento de preços no RS. O número dois do Planalto deve articular também para garantir o abastecimento dos comércios no território gaúcho, frente ao aumento repentino de demandas causado pelas enchentes.

Dívida suspensa

O Senado aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, a suspensão por três anos da dívida do RS com a União. O projeto, anteriormente validado pela Câmara, tramitou de forma acelerada na Casa Alta para garantir segurança jurídica ao estado gaúcho em meio à catástrofe climática.

Bomba relógio

O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) criticou nas redes sociais os parlamentares gaúchos que votaram contra a anistia total da dívida do RS com a União. O congressista afirma que a suspensão do débito por 3 anos representará uma “nova bomba com prazo certo para explodir” daqui a 36 meses.

Auxílio aluguel

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) apresentou na Câmara nesta quarta-feira um projeto de lei para que a União auxilie famílias e pequenos empresários do RS, impactados pelas chuvas, a pagarem o aluguel. A parlamentar sugere a concessão da ajuda financeira para os grupos familiares que não possuam residência própria e que recebam até três salários mínimos.

Baixa efetividade

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defende a adoção de medidas emergenciais de “amplo espectro” no RS, de modo similar às ações realizadas durante a pandemia da Covid-19. O parlamentar sinalizou a aliados que percebe as ações do governo federal no território gaúcho como de “baixa efetividade” até o atual momento.

Verificação in loco

A Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso visitará o RS nos próximos dias para verificar a atual situação das inundações. O colegiado deseja conferir de perto os “impactos reais das mudanças climáticas em uma região específica” e pretende oferecer uma reação “proativa e solidária” ao contexto enfrentado pelos gaúchos.

Turismo reconstrutor

O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirma que o setor será fundamental para a reconstrução econômica do RS após as ações emergenciais de socorro às vítimas das enchentes. Em discurso na Câmara nesta quarta-feira, o líder ministerial destacou o lançamento da campanha “Não cancele, reagende”, para manter a perspectiva de retomada de visitação ao estado após a superação dos eventos climáticos.

Arroz importado

O presidente da Conab, Edegar Pretto, adiantou que o arroz que será comprado do exterior pela companhia chegará ao consumidor brasileiro por, no máximo, R$4 o quilo. O produto, a ser importado de países do Mercosul para garantir o abastecimento do país, será disponibilizado em pequenos comércios varejistas, empacotado em uma embalagem especial do governo.

Trabalho conjunto

O vice-governador do RS, Gabriel Souza, afirmou nesta quarta-feira que os benefícios dos governos federal e estadual aos gaúchos afetados pelas enchentes são cumulativos. O líder estadual destacou ainda que as esferas de poder estão em diálogo constante e que o trabalho conjunto entre as partes têm funcionado.

Reforço de efetivo

O governo gaúcho publicou nesta quarta-feira a autorização para abertura de chamamento de policiais civis aposentados e bombeiros militares da reserva. O processo, realizado dentre as ações de mitigação dos impactos das enchentes, viabilizará o reforço de até 260 agentes para a Polícia Civil e de até 100 homens para o Corpo de Bombeiros Militar.

Central logística

A prefeitura de Porto Alegre instalou uma Central Logística no Complexo Cultural do Porto Seco para receber doações de grande porte e aquisições feitas pela administração municipal. O espaço, de aproximadamente 1,1 mil metros quadrados, se soma aos 17 centros de coleta e distribuição de donativos espalhados pela Capital.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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