Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de maio de 2024
A Secretaria da Segurança Pública do RS ampliou o efetivo da Brigada Militar (BM) e Polícia Civil (PC) nas comunidades mais afetadas pelas enchentes. Servidores que atuam em áreas administrativas foram realocados para o policiamento ostensivo e estão trabalhando em patrulhas fluviais e terrestres com rondas nos bairros alagados. As ações ocorrem durante o dia, à noite e na madrugada. Por segurança, não será informada a quantidade de agentes envolvidos.
Para poder ampliar o seu alcance, a BM abriu editais para a convocação de policiais militares da reserva remunerada, por meio do Programa Mais Efetivo (PME). Já a PC, desde 9 de maio, conduz diariamente a Operação Noite Segura, cujo foco tem sido combater crimes patrimoniais.
O esforço se reflete em números: desde 2 de maio, PC e BM totalizaram 155 prisões. As forças de segurança também permanecem acompanhando diariamente os indicadores de criminalidade que, até o momento, mantém tendência de queda, principalmente nos crimes contra a vida e crimes patrimoniais.
Patrulhamento
O patrulhamento é feito em viaturas, a pé, por barcos e botes. Nas áreas alagadas, a tecnologia tem sido aliada das equipes.
Os brigadianos, por exemplo, contam com óculos de visão noturna e drones com termovisão (técnica para identificar áreas de calor). Nos abrigos, as forças de segurança fazem rondas diariamente.
Vale do Taquari
O apoio a famílias do Vale do Taquari conta com voluntários, empresas e órgãos públicos de outros estados brasileiros em diversas iniciativas. Na região, que começa a organizar a infraestrutura das cidades, dos negócios e das residências, essa ajuda tem sido importante, também, para auxiliar as prefeituras locais com especialistas e equipamentos.
As forças de segurança representam uma das ajudas mais evidentes. No caso dos bombeiros, por exemplo, servidores de 13 estados, incluindo do Rio Grande do Sul, atuam no Vale do Taquari, muitos desde a etapa de resgate de pessoas. Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe têm efetivos na região.
Na Defesa Civil, há apoio das equipes de Amapá, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Outro exemplo é a atuação dos voluntários do Instituto Água e Terra (IAT), que chegaram à região em 12 de maio. Mais de 60 técnicos do órgão ambiental ficaram à disposição da Defesa Civil local desde então. O grupo é vinculado ao governo do Paraná e está trabalhando na limpeza urbana, distribuição de água potável por meio de caminhões-pipa, resgate de pessoas e animais e apoio logístico com barcos e camionetes 4×4.
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