Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 27 de maio de 2024
Desde o início das enchentes, profissionais de saúde do São Pedro fizeram o acolhimento de 59 pessoas desabrigadas de Porto Alegre, Eldorado Sul e Canoas
Foto: ReproduçãoDurante a situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre, tem sido um ponto estratégico de acolhimento a resgatados, apoio logístico às atividades da saúde e alojamento de voluntários da Defesa Civil que vieram do Mato Grosso do Sul. Localizado na avenida Bento Gonçalves, no bairro Partenon, o hospital – vinculado à SES (Secretaria Estadual da Saúde) – não foi atingido pelas cheias na Capital.
Desde o início das enchentes, profissionais de saúde do São Pedro fizeram o acolhimento de 59 pessoas desabrigadas de Porto Alegre, Eldorado Sul e Canoas. Elas chegaram por aeronaves, por meio de articulação entre a SES e forças de segurança pública.
Os resgatados foram acolhidos e receberam atendimento imediato de psicologia e assistência social, incluindo a busca por familiares. Os desabrigados também contaram com atendimento da equipe de enfermagem e de médico clínico e psiquiátrico.
Após a triagem, foram encaminhados para a rede de apoio dos municípios, a casa de familiares ou outros abrigos municipais. Apenas uma pessoa teve de seguir para o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
O Hospital São Pedro também serviu de alojamento emergencial para 14 voluntários da Defesa Civil do Mato Grosso do Sul, além de ter cedido instalações para o DEAF (Departamento Estadual de Assistência Farmacêutica), da SES, que faz a gestão da distribuição de medicamentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Devido aos alagamentos de Porto Alegre que atingiram o Centro Administrativo Fernando Ferrari, localizado no bairro Praia de Belas, dependências do hospital também estão sendo utilizadas pelo Departamento Administrativo da SES.
As atividades extras não interferiram na rotina dos serviços assistenciais do hospital, referência de cuidado em saúde mental e ponto de atenção da Rede Psicossocial. Nele, funcionam atendimentos ambulatoriais, internação para casos agudos e reabilitação por meio de iniciativas como a Oficina de Criatividade e Jardim Terapêutico, além de atividades de ensino e pesquisa.