Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 27 de maio de 2024
Os advogados de Paula alegam que, por enquanto, a produtora e empresária vai manter sigilo sobre o caso.
Foto: Reprodução/InstagramPaula Lavigne veio a público se pronunciar sobre o escândalo em que está envolvida com a ex-governanta, Edna. A mulher de Caetano Veloso demitiu a empregada por justa causa sob alegação de furtos e, agora, a funcionária busca na Justiça valores trabalhistas que alega não ter recebido.
Através de sua equipe jurídica, Paula enviou uma nota para o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles. “São fatos muito graves, que estão sob investigação policial e, também, são objeto de ações judiciais”, inicia a nota.
Os advogados de Paula alegam que, por enquanto, a produtora e empresária vai manter sigilo sobre o caso. “Ela não vai expor a ex-funcionária através da mídia com revelações e narrativas que devem ser apresentadas apenas ao judiciário”, completa o texto.
Ela ainda manifesta “grande tristeza” pela maneira que a parceria profissional de mais de 20 anos se encerrou. “[Paula] prefere deixar que a Justiça julgue e decida sobre o caso”, finaliza.
Entenda
Segundo informações veiculadas pela revista Veja, Edna foi dispensada no último dia 6, depois de 22 anos de serviços prestados a Caetano e Paula. A funcionária foi demitida por justa causa, acusada de furtar garrafas de bebidas alcoólicas, de se hospedar de forma clandestina em uma casa na Bahia e de usar um carro da empresa do cantor para fins pessoais.
Agora, Edna pede cerca de R$ 2,6 milhões em direitos trabalhistas que ela alega não ter recebido, como adicional noturno, acúmulo de função e horas extras.
Ainda de acordo com a Veja, o sumiço de uma quantia em dólares foi o ápice do desgaste da relação entre Paula e Edna. A empresária teria aberto uma investigação privada para descobrir quem poderia ter roubado o dinheiro. “Para isso, valeu-se de métodos pouco democráticos e gravíssimos para inquirir funcionários – dentre eles Edna, constante e indevidamente acusada de forma indireta por Paula”, conta a defesa da governanta.
Entre os métodos, Paula teria confiscado o telefone celular de Edna, acessado conversas pessoais e feito backup de dados privados da funcionária.
A defesa de Edna negou que ela tenha sido a responsável pelos furtos e afirmou que a funcionária viveu uma série de abusos no tempo em que trabalhou com Paula. “Edna é, na verdade, vítima de Paula Lavigne. Durante os 22 anos em que trabalhou na residência do casal, Edna foi submetida a um padrão sistemático de abusos psicológicos e morais, fatos que ainda serão levados ao conhecimento do Judiciário Trabalhista em momento oportuno”, destacaram os advogados Christiano Mourão, Gabriella Ventura e Claudio Virgulino.