Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 29 de maio de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Levantamento Paraná Pesquisas em São Paulo, divulgado nesta quarta-feira (29), aponta que Ricardo Nunes (MDB) é o favorito dos paulistanos para a eleição deste ano. O atual prefeito de São Paulo lidera todos os cenários da pesquisa, seguido por Guilherme Boulos (Psol), que domina o segundo lugar. Se a eventual disputa de segundo turno entre os dois fosse hoje, Nunes teria 48,1%, seu melhor resultado desde fevereiro, e Boulos 35,9%, o pior resultado do deputado ex-MST, aliado de Lula (PT).
Abriu
Em fevereiro, o Paraná Pesquisas previa Nunes com 43,3% e Boulos com 39,6%, tecnicamente empatados na margem de erro de 2,6%.
Meio
No cenário com todos os pré-candidatos, Nunes tem 28,2%, Boulos 24,2%, José Luiz Datena (PSDB), 12,1 % e Tabata Amaral (PSB), 9,1%.
Atrás
Pablo Marçal (PRTB) teria 5,1%, Kim Kataguiri (União), 3,4%, a candidata do Novo, Marina Helena, 3,2%. Os demais não atingiram 1%.
Dados
A pesquisa está registrada sob n.º SP-05645/2024 para o cargo de Prefeito; a margem de erro é de 2,6% para mais ou menos.
Congresso irá vetar censura seja qual for o pretexto
A decisão do Congresso de manter veto do ex-presidente Jair Bolsonaro, de 2021, na prática preserva o exercício à livre expressão, inclusive nas redes sociais. Assim, o Congresso descartou regra de inspiração fascista que previa até 5 anos de prisão para quem difundisse supostas “notícias falsas”. Um órgão do governo atuaria como um “tribunal da verdade” para determinar o que seria falso. A votação desta terça (28) mostrou que o Congresso não deverá a aprovar qualquer regra que implique censura.
Aqui, não, espertalhão
O “PL da Censura” está empacado desde 2022, quando a Câmara barrou a “urgência. Até hoje não há consenso dos líderes para ser pautado.
Brasil não aceita censura
A Câmara tem se recusado a legislar sobre censura, e não deixa andar o a iniciativa de Orlando Silva (SP), filiado ao PCdoB, partido stalinista.
Vozes da tirania
Deputados acham que não pode ser boa coisa proposta de um deputado cujo partido idolatra tiranos como Josef Stalin e o albanês Enver Hoxha.
Tá feia a coisa
Mais um levantamento do Paraná Pesquisas aponta que está feia a coisa para Lula em municípios de São Paulo. Em Campinas, a aprovação de Lula (41,8%) como poeira do governador Tarcísio de Freitas (64,3%).
Fazendo história
Foi um dia histórico de reafirmação do Congresso a derrubada de vetos de Lula, como saidinha de presos, e a manutenção do veto do antecessor Jair Bolsonaro que impede a volta da censura ao País.
Aqui me tens de regresso
Ao explicar a orientação pela manutenção do veto presidencial que barra criar o “crime de fake News”, com pena de prisão, o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) lembrou: “do contrário, o primeiro preso seria Lula”.
Clima no Congresso
Os gritos de “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” quase sufocaram o anúncio de Rodrigo Pacheco do resultado que manteve o veto do então presidente Bolsonaro à criação do “crime de fake news”.
Derrota bombando
A “peia” que o governo Lula tomou no Congresso, nesta terça (28), como definiu a deputada Bia Kicis (PL-DF), colocou o termo “derrota” como um dos assuntos mais comentado no X, antigo Twitter.
Lula tomou um grito
O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), disse que a derrubada dos vetos de Lula “foi um grito” ao governo Lula. “Derrubar lei do Congresso é um tapa na cara da sociedade”, que ontem reagiu.
No telhado
Anúncio de suspensão de cancelamento unilateral e até criminoso dos planos de saúde por parte das operadoras levantou suspeitas na Câmara. Parlamentares já desconfiam que a CPI subiu no telhado.
Bolsonaro 2026
Questionada sobre eventual candidatura pelo Diário do Poder, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que já tem candidato para as eleições de 2026: Jair Bolsonaro. “Ele será o nosso candidato”, declarou.
Pensando bem…
…agora só falta o tapetão para derrubar veto.
PODER SEM PUDOR
Não vale o escrito
O deputado estadual paulista Francisco Franco era da escola de Fernando Henrique “Esqueça o que escrevi” Cardoso. Franco presidia a Assembleia Legislativa (Alesp) quando anunciou ser contrário a um projeto do Executivo. Procurado pelo líder do governo, foi seco: “Sou um homem de palavra. Eu falei, não volto atrás.” O líder mostrou a Franco um documento que ele mesmo assinara, dias antes, apoiando o projeto do governo. O deputado não se abalou: “Eu assinei, mas não falei. Só vale o que eu falo.”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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