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Notícias Polícia Federal prende dois suspeitos de ameaças contra a família de Moraes; e-mails anônimos enviados ao Supremo mencionavam filha do ministro

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Os crimes que estão sendo apurados são ameaça e perseguição, crime de "stalking". (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira, 31, dois suspeitos de ameaçar a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo relatos dados à emissora, um deles é o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, sargento atualmente lotado no Comando da Marinha, segundo o Portal Transparência do governo federal. O outro é Oliverino de Oliveira Júnior, preso na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

As prisões foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Também acontecem ações de busca e apreensão que têm como objetivo identificar se os dois homens pretendiam colocar as ameaças em prática.

As diligências apuram ainda se outras pessoas estariam envolvidas em eventual tentativa de ataque contra o magistrado ou seus familiares.

As investigações começaram em abril, após o envio de e-mails anônimos ao STF com ameaças de usar bombas contra a filha de Moraes, o que foi considerado como crimes de ameaça, perseguição e ‘stalking’.

Moraes tem segurança reforçada desde 2022, quando passou a ser alvo de ameaças pela internet. O magistrado já chegou a ser alvo de hostilidades em cidades do exterior, como Roma e Nova York, onde participou de eventos da área jurídica.

Graves ameaças

O pedido da PGR, assinado por Paulo Gonet, reconheceu, a partir do conteúdo das mensagens, as “graves ameaças à família do ministro” e a “existência de provas suficientes da existência do crime”.

“O conteúdo das mensagens, com referências a ‘comunismo’ e ‘antipatriotismo’, evidencia com clareza o intuito de, por meio das graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8.1.2023”, diz o pedido.

Sobre as duas prisões, o comunicado diz que o pedido de Gonet aponta existência de “provas suficientes” e que “a gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública”.

A Marinha, em nota, afirmou que “não se manifesta sobre processos investigatórios em curso” e que permanece à disposição da Justiça “para prestar as informações, no que lhe couber, necessárias ao andamento das investigações”.

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