Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 11 de junho de 2024
Durante viagem à região gaúcha do Vale do Rio Pardo, o governador Eduardo Leite informou nessa terça-feira (11) que 72 casas serão construídas para desalojados pelas enchentes de maio em Venâncio Aires. O anúncio foi feito durante visita ao terreno que receberá as moradias por meio do programa estadual “A Casa É Sua – Calamidade”.
Inicialmente, ele havia previsto 40 casas na área, mas decidiu ampliar o número, Motivo: espaço – onde estava localizado o antigo Instituto Penal Mariante – é suficiente para receber mais unidades.
A ação integra o Plano Rio Grande, programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica.
“A prefeitura já está encaminhando a contratação do serviço de demolição do que restou do instituto, além de parte da infraestrutura necessária, em um investimento muito importante do município”, discursou. “Faremos nossa parte para que se tenha aqui casas confortáveis e adequadas a essa população, em especial da Vila Mariante, que tanto sofreu com as inundações.”
Após a vistoria do terreno, Leite e os secretários de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes, da Educação, Raquel Teixeira, de Logística e Transportes, Juvir Costella, de Obras Públicas, Izabel Matte, e da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, foram até a Escola Estadual Adelina Isabela Konzen.
A instituição está recebendo estudantes da Escola Mariante, também atingida pela enchente. O governador falou à comunidade escolar sobre a intenção do governo de atender a uma antiga reivindicação de pais e alunos: a reforma do ginásio esportivo. Por último, Leite circulou por ruas afetadas pela cheia do rio Taquari A visita na Vila Mariante, onde conversou com moradores e comerciantes.
Auxílio-abrigamento
Uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) realizou nessa terça-feira uma transmissão pela internet em parceria com o Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a fim de orientar as prefeituras gaúchas sobre os procedimentos a serem adotados para recebimento do Auxílio-Abrigamento. Foram fornecidas informações sobre prazos, valores e destinação dos recursos.
Cada município deverá realizar um levantamento das pessoas abrigadas e cadastrá-las na plataforma Aproxima RS. Os dados devem ser chancelados pelo gestor de Assistência Social municipal e um plano de ação deve ser preenchido no Sistema Estadual de Gestão Digital de Assistência Social (Segdas) até 19 de junho. Até 26 de junho, o Conselho Municipal de Assistência Social deve aprovar o plano para que o dinheiro seja repassado.
Anunciado por Eduardo Leite, o benefício prevê a destinação de R$ 12 milhões aos municípios para aplicação em ações de estruturação, aquisição de mantimentos, dentre outras, em abrigos emergenciais. O valor é de R$ 150 por pessoa alojada e será destinado também para ressarcimento dos locais que deixaram de operar.
O monitoramento de abrigos da Sedes chegou a contabilizar 888 unidades no Estado e 78 mil pessoas desabrigadas em maio. A ação integra o Plano Rio Grande, programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica.
(Marcello Campos)
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